O texto é um pouco antigo, só copiei do meu word e colei aqui porque estou com preguiça de escrever.
As mentiras me interessam, todas elas, contadas por maldade, sinceridade, por contar ou todos outros motivos que se possa mentir. Sou um grande mentiroso, desde que percebi que é da mentira que as pessoas tiram tudo, e o que elas querem são mentiras e mais mentiras.
Agora assumo isso para quem lê meu relato. Minto meus sentimentos, meus desejos, minhas dúvidas e minto seus sentimentos, suas histórias e nossas vontades, te levo a mentir e acreditar em suas mentiras. É como inventar histórias ou contos fantásticos, como ser compulsivo por sexo ou bebida ou os dois. Mentir e mentir e mentir mais. É isso.
Para que a sinceridade? Ao que ela serve? Quem ela serve? Por que ser sincero? Se se sabe que as mentiras que importam, então de nada me serve a sinceridade.
Sonho ser um escritor e o escritor é feito de mentiras, sejam elas falsas ou verdadeiras, cheias de emoção ou mais frias que as mulheres mais frígidas que já conheci. Você deve ser perguntar o que é uma mentira verdadeira? É aquela verdade que se quer contar, a frase que por chocar a outra pessoa você diz ser brincadeira, aquilo que se tem vontade de falar e gritar bem forte, mas o medo o impede, é toda a sua sinceridade disfarçada de mentira para não magoar alguém ou manter a pose de pessoa “honesta”, sã e boa a que a sociedade impõe e você aceita sem pestanejar, que eu aceitava e mando a merda toda de uma vez.
Já não sou um pobre “sincero” e sim um pobre mentiroso.
É engraçado escrever sobre tudo isso porque nesses anos todos percebi que, a verdade era encarada com deboche e as mentiras todos acreditavam. Quando era sincero com meus chefes ou as mulheres que encontrei, riam de mim ou simplesmente não me levavam a sério, agora, minto a vontade e todos acreditam e me recebem bem. Pobres sinceros.
Porque você é um arqueiro zen, que deseja com tanta intensidade e tenta tantas vezes, que uma hora com os olhos vendados acerta bem na mosca, então, se você realmente desejasse ou soubesse o que deseja, conseguiria como o arqueiro zen que é.
sábado, 16 de maio de 2009
domingo, 3 de maio de 2009
Arqueiro Zen
Hoje o post será rápido e indolor, talvez para alguns, mas não todos.
Já se viu em confronto com você mesmo, o corpo pedindo uma coisa e a mente pedindo outra, se enfrentando a cada passo e a cada copo?
Acontece o seguinte, pode ser loucura, mas é assim, se liga na historinha.
Você um belo dia e sem querer conhece uma bela mulher. Linda, engraçada, com aquele jeitinho meio meigo, meio muleca e um pouco mais. Acredita, em coincidência, em propósitos, adora quando acontece esse tipo de coisa.
Sem querer, voltando de metro de um show, conhecer alguém possivelmente especial, isso pode acontecer? Acredita que sim. É do tipo que espera algum momento certo de iluminação, posterga ao máximo a situação para chegar em um ponto crítico onde tudo se faz ou nada se faz e...aconteceu algo? Não, não aconteceu. Por que não? Porque você é um chato e vê defeito nos outros, porque não teve um momento crítico como gosta, porque não era para ser, porque era para ser só que não naquele momento, porque você não quis, ela não quis, os dois queriam e não tiveram coragem para tanto e tantas outras desculpas. Os porques são muitos e indefinidos, mas o que você sabe basta. Não aconteceu e talvez não aconteça, sem nenhuma razão em especial ou explicação complexa, simples de um modo inexplicável. E quando isso acontece duas vezes com a mesma mulher? Terá mais alguns porques, mais algumas desculpas das duas partes. Só que você sabe o que acontece, ou acha que sabe, tem medo, vê defeitos nos outros e em você, não quer compromisso, não quer se envolver, deseja com a mesma intensidade que tem medo e as vezes faz ou não alguma coisa com isso. Na verdade, você acha que quer, mas infantilmente não sabe. Porque você é um arqueiro zen, deseja com tanta intensidade e tenta tantas vezes, que uma hora com os olhos vendados acerta bem na mosca, então, se você realmente desejasse ou soubesse o que deseja, conseguiria como o arqueiro zen que é.
Já se viu em confronto com você mesmo, o corpo pedindo uma coisa e a mente pedindo outra, se enfrentando a cada passo e a cada copo?
Acontece o seguinte, pode ser loucura, mas é assim, se liga na historinha.
Você um belo dia e sem querer conhece uma bela mulher. Linda, engraçada, com aquele jeitinho meio meigo, meio muleca e um pouco mais. Acredita, em coincidência, em propósitos, adora quando acontece esse tipo de coisa.
Sem querer, voltando de metro de um show, conhecer alguém possivelmente especial, isso pode acontecer? Acredita que sim. É do tipo que espera algum momento certo de iluminação, posterga ao máximo a situação para chegar em um ponto crítico onde tudo se faz ou nada se faz e...aconteceu algo? Não, não aconteceu. Por que não? Porque você é um chato e vê defeito nos outros, porque não teve um momento crítico como gosta, porque não era para ser, porque era para ser só que não naquele momento, porque você não quis, ela não quis, os dois queriam e não tiveram coragem para tanto e tantas outras desculpas. Os porques são muitos e indefinidos, mas o que você sabe basta. Não aconteceu e talvez não aconteça, sem nenhuma razão em especial ou explicação complexa, simples de um modo inexplicável. E quando isso acontece duas vezes com a mesma mulher? Terá mais alguns porques, mais algumas desculpas das duas partes. Só que você sabe o que acontece, ou acha que sabe, tem medo, vê defeitos nos outros e em você, não quer compromisso, não quer se envolver, deseja com a mesma intensidade que tem medo e as vezes faz ou não alguma coisa com isso. Na verdade, você acha que quer, mas infantilmente não sabe. Porque você é um arqueiro zen, deseja com tanta intensidade e tenta tantas vezes, que uma hora com os olhos vendados acerta bem na mosca, então, se você realmente desejasse ou soubesse o que deseja, conseguiria como o arqueiro zen que é.
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Senna
Hoje são muitas as idéias que passam na minha cabeça e os assuntos que procuram uma maneira de sair dando tapas nos rostos incrédulos de pessoas apáticas.
A gripe suína me parece filme de ficção científica, um pedaço do filme V de vingança, mas é muito real e eu me assustei um pouco com isso. A política do nosso país a cada dia conta uma nova piada, poderia falar e muito sobre isso também. Assisti novamente ao filme Americano que me deixa uma mensagem mais ou menos como "Acredite na beleza, nas pessoas, em você e escolha por seus princípios, não pelos seus medos." A última, entretanto, não menos inquietante é que estamos todos os dias segurando um touro pelos chifres e isso esta ficando exaustivo.
Mas o pensamento que me marcou sem perceber, aconteceu há 15 anos atras, quando eu era criança, assistia a uma corrida de carros por influência de meu pai e na curva meu herói bateu. Me choquei com aquilo, fiquei assustado, preocupado e chorei como tantos outros choraram.
Ayrton Senna do Brasil, com o sobrenome mais brasileiro possível "Da Silva" (assim como eu), alguém que levou nosso nome para todo o mundo, mostrou como era apaixonado e incrivelmente competente no que fazia. Torcia para o mesmo time que eu e ficaria feliz em ver nosso Corinthians ganhando o paulista no domingo (porque senão ganhar, pelo amor de Deus né?!).
A maior coincidência foi que uma amiga minha de faculdade estava relendo um livro, de um cara chamado Nuno Cobra. Advinha de quem ele era treinador? Dele mesmo, meu herói de infância corinthiano, o Senna. Essa minha amiga falou do livro, do método de treinamento e que lembrava de mim enquanto lia, e o livro veio parar em minhas mãos ontem. Um dia antes dessa data marcante de 15 anos da morte dele.
Fica aqui minha lembrança e homenagem ao herói não só meu, mas de muitas e muitas outras pessoas do mundo todo.
(No título-link vários outros links falando sobre o Senna)

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