
Mudei o nome do blog e assumi totalmente um dos textos que escrevi aqui. Andei pensando sobre o que escrevi e o que e como aquelas coisas ditas no texto agem em minha vida. Ainda sou o gnomo e jamais vou deixar de ser, mas o arqueiro zen é um figura escondida que age diretamente e atua em minhas decisões cotidianas, minhas paixões e em tudo que faço. Hoje vejo que amadureci um pouco, sou um muleque besta com trejeitos de adulto metido a besta ou um adulto besta com trejeitos legais de uma criança, mas acho mesmo é que sou as duas coisas e um pouco mais, vou um pouco mais além. Gosto de pensar isso, ir mais além.
Encontrei na semana passada com um amigo meu, Victor ou general que era seu apelido e pra mim ainda é. Foi rápido e legal, me fez lembrar o que continua sendo importante desde que peguei o costume de refletir sobre o que acontece, sobre quem é importante na minha vida de verdade e não só se parece importante e nada mais. Sindo saudades dele e de quando agente praticamente vivia juntos, eu ainda tinha um pouco de inocência, confiava mais nas pessoas (olha que confio hoje, então, pensa como eu confiava antes), não tinha a preocupação do $ martelando na cabeça e a necessidade de fazer alguma coisa que ainda sinto, latente, que dá vontade de correr e gritar, morder e babar feito um cachorro vira-lata, livre.
Já comecei a divagar e viajar muito. Essa vontade de correr, me libertar de verdade é sim enorme, descobri um jeito, talvez pequeno e simples, de extravar isso. Vou começar a correr. Em um dos meus livros preferidos, uma das passagens explica a minha preça as vezes aparente. O narrador diz: "Ando rápido dessa maneira e pareço sempre com preça porque não tenho para onde ir ou o que fazer"...é mais ou menos isso. Leiam o livro se chama "Trilogia suja de Havana" do autor Pedor Juan Gutierrez, livro excelente.
Ouvindo Kim Novak na versão de Lele Gins, tenho uma coisa sem explicação com o nome dessa música. Muito bom.
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