sábado, 25 de abril de 2009

Susan Boyle

Eu sei, todo mundo esta falando disso em todos os meios de comunicação, mas ja parou para pensar o por que é tão falado assim?

O vídeo é muito legal, eu me emocionei com essa mulher chamada Susan Boyle. Todos no programa desacreditaram dela achando que fosse uma piada, mais uma tentando chamar a atenção e fazer graça na televisão, mas ela foi maravilhosa e cantou muito bem mesmo.

Hoje o mundo é visual, a moda dita a belaza das mulheres e homens, os corpos bonitos e exlui as diferenças, as roupas que são bonitas e descoladas e é bem simples até "você é ou não é". Esse é o julgamento feito por todos nós, estamos condicionados a isso e não fazemos nada para mudar. Corpos perfeitos, roupas bonitas e caras e alguma falta de inteligência.

Não sou nenhum exemplo de beleza e julgo alguém como feio. Uma pessoa que se veste de maneira estranha, mas julga estar na moda, irá chamar a outra de brega. Estamos tão ensinados e manipulados pela ditadura do que é belo que nos esquecemos das outras coisas importantes. Quem esta certo? Todos ou ninguém? Acho que ninguém.

Vejam o vídeo e entendam o que eu disse.

domingo, 19 de abril de 2009

Domingo com futebol e coração

Hoje, domingo, 19 de novembro.

Disputa da vaga para afinal do campeonato paulista entre meu maravilhoso Corinthians e o São Paulo. É complicado descrever o porque da paixão pelo time de futebol, por homens que ganham milhões para fazer o que gostam, enquanto, nós pobres torcedores, nada ganhamos e mesmo assim gritamos, xingamos, fazemos promessas e outras loucuras mais pelo nosso time do coração.

Aprendi a ser corinthiano com meu pai, sofredor desde cedo, meu ensinou a ter igual paixão. Paixão essa que passamos a meu irmão mais novo, "loco por ti corinthians" da mesma maneira e que vem do nosso avô paterno, pai de meu pai é claro. Nosos domingo se baseiam nos jogos do time, planejamos o almoço e até mesmo o xaveco nas belas mulheres ou nem tão belas assim pensando em poder assistir a partida.

Voltando ao domindo de hoje, eu gritei, xinguei, perdi a paciência, falei muitos e muitos palavrões, gritei tanto que minha mãe até elogiou minha potência vocal nos gols do meu time. Me perguntei como os corações aguentam tanta carga emocional assim e uso isso para fazer link ao outro assunto de domingo, o transplante de coração que vi no fantástico.

A natureza é incrivel, mirabolante, alucinante, inacreditavel e todos os outros adjetivos que puderem ser aplicados para tal. Pegar um coração e no pouco tempo que se tem para levar até quem vai recebe-lo, isso já é loucura, um coração batendo em uma caixa de isopor que resiste por até 4 horas, e colocar, cortar, ligar e costur na pessoa para depois voltar a bater e ponto. A morte de um que dá vida a outro.

Loucura loucura, como diz o apresentador de TV narigudo como este que agora escreve. Alguém mais já pensou isso que pensei, nesse domingo cheio de emoções para meu pobre coração ?

Domingo = paixão sem explicação pelo time de futebol e admiração incrivel por algo que a natureza proporciona, aliada é claro, a menter brilhantes que são capazes de manter a vida de uns com a morte de outros.


No título link para o ótimo texto de Chico Sá sobre o futebol e coisas mais.

sábado, 18 de abril de 2009

Vida e morte

Minha avó foi "imcubada" hoje, não é uma palavra bonita e nem significa algo legal. Mas a vida levas as pessoas. E afinal a morte faz parte da vida.


Não quero com esse texto enterrar minha avó, mas sim falar sobre vida e morte, não Severina, mas ainda assim, vida e morte.


A velha sempre foi complicada, nunca tivemos uma relação neto e avó como na televisão ou nos livros que leio, só que mesmo assim não deixou de ser minha avó e não deixei de ser seu neto.

Quero que fique claro que amo minha avó acima de qualquer coisa, mas não amo como meu avô materno, que sempre esteve presente em minha vida e foi imprescindivel para o que sou hoje. Bom ou ruim, o que sou hoje teve sua influência e agradeço isso, sempre.


Minha avó não era presente, não me ligava nos aniversários, ano novo ou natal e mesmo assim continuou sendo minha avó. É essa a parte estranha. Nunca tivemos tanto contato, tanta cumplicidade, uma afinidade grande ou algo semelhante, entretanto, o laço de sangue permanece unindo, ainda nos liga e mantêm um sentimento de possível perda com ela na atual situação.. A tristeza existe, mas não de uma pessoa que perde para sempre, mas sim, de uma pessoa que poderia ser para sempre indispensavel e não foi, isso é que faz falta e dói de um jeito dificil de acreditar.


Amo minha avó e quero que tudo fique bem por mais algum tempo, caso contrário, que Deus a leve em paz e mantenha assim. Mesmo não sendo religioso, Ele, ainda olha por nós e pode dar um caminho melhor à ela. Que suas crenças ainda a atendam e que a vida ilumine o caminho da morte caso ela chegue sem receio.


A morte faz parte da vida e os caminhos continuam, nascendo e renascendo outra vez. Seremos sempre um, não dois!

domingo, 12 de abril de 2009

Adriano e sua escolha

Adriano escolheu parar com o futebol, para de ganhar milhões, largar o sonho de muitos e voltar a morar na favela onde cresceu.

O que eu acho disso? Acho que ele fez a escolha que muitos não tem coragem de fazer, escolheu pela possível felicidade a uma vida cheia de fama, dinheiro, mulheres, escândalos, vida invejada por diversas pessoas. Foi a escolha certa? Só ele vai saber! Mas por que não pode ser?

Acredito que o Adriano fez a escolha que todos os dias queremos fazer, claro que não temos milhões de reais guardados, mas a escolha da busca da felicidade, largar o que não gosta e faz por "obrigação". Isso não esta ligado ao dinheiro ou não, esta ligado ao que nos faz bem, o que nos faz feliz. Não que dinheiro não faça diferença, porque faz e muita, mas a felicidade faz mais. O que vou fazer com um monte de dinheiro se não me sinto bem? O cara saiu da favela do Rio de Janeiro e chegou até Milão e preferiu voltar para a favela porque é onde pode encotrar a felicidade. Isso é lindo!

Espero eu ter a mesma coragem nas minhas decisões e escolher o que me faz feliz, optar e escolher, e se precisar voltar, eu voltarei para decidir novamente e tentar acertar.


sexta-feira, 10 de abril de 2009

Talvez o futuro

Hoje dois pensamentos dominaram meu dia, então, vamos por partes. O primeiro foi a sexta-feira santa e o fato das pessoas e não comer carne por isso. Tudo bem, respeito a religião católica, acredito em Deu sem seguir qualquer igreja ou religião, mas fazem isso por Ele hoje e em mais algumas datas. Nos outros dias continuam cometendo todo tipo de pecados e crimes, isso é ser religioso? Fazem isso somente por costume ou realmente acreditam? Vamos levando, cada um na sua.

O segundo pensamento foi sobre o que quero para o futuro, assisti um filme de surf muito bom e que ajudou a me fazer pensar.

Esse filme fala sobre o surf nas diferentes partes da california, sobre o que leva essas pessoas a surfar e continuar fazendo isso mesmo sob condições adversas, sobre a arte de fazer uma prancha, amizade, diversão, prazer em fazer o que gosta... Ótima trilha sonora e imagens.

O que um filme de surf me fez pensar? Que quero fazer o que me da prazer, me deixa feliz, realizado, traz sensação de liberdade. Liberdade é a palavra, essas pessoas se sentem livres e fazem o que é bom para elas.

Com o filme vi o futuro que desejo, segue: Vida simples, morar em um lugar que tenha praia porque sou apaixonado pelo mar, viver com uma mulher que eu possa fazer feliz, filhos, cachorro, uma horta pequena. Fazer com que eles tenham o mesmo sentimento de liberdade que espero ter e ensinar as crianças a surfar, por que não? Acho que isso vai ser uma vida simples e feliz.


quinta-feira, 9 de abril de 2009

Voltando...

Fiquei muitos dias sem net e volto hoje a escrever aqui.Como foram tantos os dias sem net, tive mais tempo para pensar, relaxar, ler e me deter a simples arte de não fazer nada, ou como alguns preferem, o óscio.

Nesses dias pensando até fritar a cabeça, me vi pensando em coisas simples. O que faz um homem, o que vamos levar para o resto de nossas vidas, quantas pessoas passaram por minha vida e se foram sem eu perceber, e pior, aqueles que passaram e até hoje me fazem sentir vontade de chorar, meu avô, o grande pera (o mano mais bonito da ete), a marina, minha família e nossas preocupações, percebi até que os possíveis amores, não são mais importantes que muitas coisas como em poucos momentos bestas pensei. O amor é sim importante, mas o de verdade, não os inventados e esse ainda não encontrei.

O que faz um homem é seguir seus sonhos e fazer o que deseja, parece simples, mas não é. Vou levar da minha vida tudo o que fiz, as escolhas e o que deixo no mundo de modo positivo. Não são todos que vou levar para o resto da vida, seria hipócrita dizendo isso, mas são muitos, alguns que nem imagino e são de extrema importância. Sobre aqueles que se foram não posso falar, concerteza não eram santos, mas me marcaram de maneira muito mais positiva do que se pensa. O grande amor ainda não tenho e só espero um dia ter, porque mesmo que as vezes deseje viver só, jamais conseguiria.

Por hoje escrevo até aqui, a paz que desejo é a mesma para todos e não só para mim.