Hoje, domingo, 19 de novembro.
Disputa da vaga para afinal do campeonato paulista entre meu maravilhoso Corinthians e o São Paulo. É complicado descrever o porque da paixão pelo time de futebol, por homens que ganham milhões para fazer o que gostam, enquanto, nós pobres torcedores, nada ganhamos e mesmo assim gritamos, xingamos, fazemos promessas e outras loucuras mais pelo nosso time do coração.
Aprendi a ser corinthiano com meu pai, sofredor desde cedo, meu ensinou a ter igual paixão. Paixão essa que passamos a meu irmão mais novo, "loco por ti corinthians" da mesma maneira e que vem do nosso avô paterno, pai de meu pai é claro. Nosos domingo se baseiam nos jogos do time, planejamos o almoço e até mesmo o xaveco nas belas mulheres ou nem tão belas assim pensando em poder assistir a partida.
Voltando ao domindo de hoje, eu gritei, xinguei, perdi a paciência, falei muitos e muitos palavrões, gritei tanto que minha mãe até elogiou minha potência vocal nos gols do meu time. Me perguntei como os corações aguentam tanta carga emocional assim e uso isso para fazer link ao outro assunto de domingo, o transplante de coração que vi no fantástico.
A natureza é incrivel, mirabolante, alucinante, inacreditavel e todos os outros adjetivos que puderem ser aplicados para tal. Pegar um coração e no pouco tempo que se tem para levar até quem vai recebe-lo, isso já é loucura, um coração batendo em uma caixa de isopor que resiste por até 4 horas, e colocar, cortar, ligar e costur na pessoa para depois voltar a bater e ponto. A morte de um que dá vida a outro.
Loucura loucura, como diz o apresentador de TV narigudo como este que agora escreve. Alguém mais já pensou isso que pensei, nesse domingo cheio de emoções para meu pobre coração ?
Domingo = paixão sem explicação pelo time de futebol e admiração incrivel por algo que a natureza proporciona, aliada é claro, a menter brilhantes que são capazes de manter a vida de uns com a morte de outros.
No título link para o ótimo texto de Chico Sá sobre o futebol e coisas mais.
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