segunda-feira, 27 de julho de 2009

Contra todos

A luta diária é uma conquista para todos. Mesmo para quem não acredita lutar ou acha que somente a sua luta é importante, que não repara que todos têm que enfrentar algo em nosso cotidiano. O dia em si é uma batalha, o trabalho, família, amores, fazer o que deseja e fazer o que não se deseja por necessidade aparente ou real necessidade, enfrentar as mentiras e crueldades impostas para poder provar só mais uma vez, que nós podemos. Mais uma vez vamos levantar e tentar.

Lutar sempre, batalhar sempre, resistir faz toda a diferença, suportar faz toda a diferença porque quando abrimos nossas defesas e nos deixamos levar, bate, sofremos o baque e como no mar que a onda bate e derruba, vem outra e não te deixa levantar e a terceira te deixa lá no fundo por tempo indeterminado. Então, por isso, é melhor não abaixar as defesas e não levar a primeira pancada. Se abaixar a defesa, reaja mesmo que por instinto porque isso faz parte de nossa essência.

Esse papo de lutador pode parecer besta, mas é verdade. Quando você mostra suas falhas e admite seus erros, eles vão ser usados contra você pelos outros e talvez por você mesmo. Quando você se deixar abater sem reação, pode ser a última vez, pode ser tudo o que você nunca quis,pode ser o começo do fim. Tudo bem parece ser absurdo isso, só que pode acontecer. Você pode tentar utilizar o erro que assumiu como uma defesa para mais erros e medos e desistências, o que é a pior parte de tudo isso. Não tentar por medo e já pensar em uma justificativa. Se tornar um completo perdedor e mesmo achando que a vida não é só ganhar, não precisa se entregar também meu amigo.

Vamos até o final, além do que se ver, além do que imaginar.

Além mar.

domingo, 19 de julho de 2009

A história do menino e da menina I

A vida é foda, tudo é foda (sexo ou não), mas por isso mesmo a vida é boa.

Vou contar de maneira rápida e simples uma de tantas histórias do menino e da menina.

O menino, garoto legal, mas não muito belo, sempre confiante nas coisas que fazia, conheceu a menina na escola. Ela era amiga de uma amiga sua, também muito legal, bonita, mas não tão bonita como ditava a moda ou ele gostaria.

Durante o colégio, por várias vezes a menina deu sinais de que gostava dele e que poderiam ser namorados de colégio ou algo parecido, mas o menino continuava menino. Durante o colégio ele por vezes tentou fazer com que fosse mais do que amigo da menina e sim um namorado ou algo mais, mas a menina continuou menina sem o menino. Vendo-o como um amigo.

Conforme o tempo passou, a menina seguiu seu caminho e o menino ainda tenta achar o dele. Foram trabalhar, fazer faculdade, ter namoradas/namorados e ganhar experiências na vida. Por vezes se encontraram e se trataram com carinho, não o mesmo da época do colégio, só que mesmo assim um carinho bonito e que se concede para poucos. Ainda existe uma energia entre eles.

Mais tempo se passou e se encontraram, o menino sozinho e a menina também. O menino pensou "Isso deve significar alguma coisa, afinal, não é todo dia que encontro uma paixão do colégio". A menina pensou "Que bom que encontrei um amigo com quem posso desabafar sobre aquele canalha (seu ex namorado) e que também não quer me pegar". Como se percebe eles pensaram coisas diferentes e ficaram felizes em se ver. O carinho permanece entre eles.

O final da história: O menino quis reviver sua paixão de colégio. A menina acreditou ter encontrado apenas seu amigo de colégio. Os dois ainda procuram o que falta para eles, mas não se completaram para a tristeza de ambos. Ele ainda tenta se completar com outra pessoa especial e ela ainda procura desabafar com uma pessoa especial.

Hoje ele pensa nela e ela pensa nele se perguntando o que aconteceu com as coisas do colégio, os amigos, amigas, professores e sonhos, casos e paixões.

A nostalgia do menino é normal, eles não viveram um caso de amor e por isso mesmo é tão dolorido ou mais do que se tivessem vivido. Como já escrito "só se esta apaixonado quando se tem medo da reação da pessoa". (ou foi escrito algo parecido aqui). E, volto para o começo do post, a vida é foda e por isso boa, o menino continua tentando e a menina também...o que mais se pode fazer? Deve-se continuar.

sábado, 11 de julho de 2009

Sobre estar apaixonado

Não é exatamente o amor e sim sobre estar apaixonado.
No flme o garoto diz "E Existe algo mais angustiante do que estar apaixonado?".

Estar apaixnado vai além de equaçõs matemáticas, de fórmulas existentes, do saber encontrado em livros ou qualquer coisa planejada. É conversa de boteco com melhor amigo ou com qualquer um que queira te ouvir (as que gosto muito), desbafar com a colega fofoqueira do trabalho que na segunda-feira vai contar para todo mundo, chorar para o cachorro que te olha com tanto carinho que você acha que ele vai falar que entende. É ser egocêntrico e imaginar que a pessoa por quem se esta apaixondo faz tudo pensando em você, ter mania de perseguição e acreditar que todas as coincidências do mundo aconteceram porque ela/ele pensavam em você e não que foram realmente coincidências.

No meu caso, gosto muito de caminhar na chuva, ouvindo música calma (não precisa entender somente como música melosa, música calma pode ser só calma), fantasiar, fazer planos mirabolantes que mostram como sou romântico, brega e mané. Ficar bebâdo no bar quando desabafo com o amigo e ficar pensando na conversa quando vou mijar e olho pro teto. Quando estou assim sou medroso, posso atacar qualquer garota e ser bem sucedido na investida menos com aquela que sinto algo verdadeiro.

Entendo estar apaixonado assim, mesmo quando a pessoa se joga em cima de você, faz de tudo para te ajudar, facilita tudo para você conseguir o que deseja, você fica com medo porque é de verdade e se não fosse assim, não seria estar apaixonado.

Essa foto é do cd do Dallas Green, City and Colour, é excelente. Para quem gosta de andar na chuva ou não. O link no título do texto é do clipe "The Girl" que também é Foda.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Acabei de ver aquele "Profissão repórter" na TV, o programa foi legal. Falou sobre os usuários de drogas. Uma das piores coisas que se tem é isso, podem me chamar de careta, de otário ou qualquer coisas só que tenho uma opinião para isso.

Acho que as drogas são o mal que destrói a humanidade, na verdade um deles, porque existem vários. O problema é, quem tem dinheiro usa a droga e mostra como se aquilo fosse algo legal, descolado e coisa e tal, ai quem não tem dinheiro usa também querendo ser igual a quem tem, e no final das contas todos ajudam o tráfico a ganhar mais grana, gerar mais violência e mais tudo o que se pode esperar.

Sou radical quanto isso, ou proibe ou libera geral e passa a controlar os ganhos, a venda e as consequências do uso. Assim talvez vire uma "putaria organizada", se tudo é putaria, então, que seja bem feita e se tire proveito disso e tente consertar o que a própria putaria fez.

A verdade é que sou traumatizado por essas coisas, por tempos vivi com pessoas que usam várias drogas diferentes e vi os fins que elas tiveram. Um cara se matou, outro foi assassinado, outro (um dos meus melhores amigos na época, mesmo ele usando e eu não) foi internado algumas vezes e hoje e não sei por onde ele anda e os outros estão por ai, mas ainda usando tudo aquilo e mais um pouco de antes.

Chegando as considerações finais da parada. Não uso, não fico enxendo o saco de quem usa, mas não acho legal e não sou a favor disso. O playboy usuário que usa para curtir e zuar na balda financia o tráfico, o plaboy que usa para causar na balada faz sua mãe chorar e tentar descobrir o que elas fez de errado na vida do filho. Não é isso que eu quero ver, seja para quem usa ou para que sofre junto com essas pessoas.