segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Simples? Talvez

Frases soltas de músicas boas e coisas da minha cabeça.


"E o que existe além do acaso é vontade sobre vontade, vindo de lugares diferentes." (Colligere)
Talvez é isso o que acontece quando você encontra alguém que há tempos não vê e sente uma ligação estranha de descrever, é bom, é legal, é o acaso ou a vontade de ambos somada, vai saber. Cada um acredita no que quiser.

"O dinheiro não me livrou dos remédios. As idéias não me dão certezas. Minha fé não me livrou do medo." (Colligere)
Perdi a conta de quantas vezes tive dinheiro no bolso, mas não tinha um rolê para fazer ou tinha dinheiro no bolso e me sentia só. Esse feriado por exemplo, com grana e 39º de febre.
O dia que as idéias me derem certeza, por favor, me interne.
Não sou um cara de fé, mas gostaria de ser, mesmo assim quando se têm fé ainda se sente medo. Essa é mais simples.

"Seremos jovens ou fracos mudando o que dissemos ontem?" (Colligere)
Qual o problema de mudar de opinião? Se não acordo igual todos os dias, se não sou mais a criança que sonhava em ser jogador de futebol, qual o problema de pensar diferente com o passar do tempo ou repensar?

"Você não tem as respostas pra mim e eu não tenho o caminho pra você." (Colligere)
Ouça tudo o que dizem, mas não siga tudo o que dizem. Faça seu próprio caminho de maneira inteligente.

"Se eu mudar meu jeito de falar você vai ouvir?" (Colligere)
A frase explica meu ponto de vista. __

"Se a música é o alimento do amor, então a toque e toque sem parar, para o que amor de empanturre e morra." (Verissimo)
Uns dias pensamos assim, outros não.

Agora um pouco de frescura de minha parte, mas que deveria ser reflexão para todos.

O quanto é importante o amor para você? Dos amigos, família, cachorro, gato, passarinho e até mesmo cachorra? Você dá a mesma importância ao amor dos outros do jeito como deveria ou como gostaria que os outros dessem à você? Não falo só de amor entre casais. A pergunta mais importante para as respostas de todas as outras acima é, você acha o amor importante?

Outras perguntas importantes e cujas respostas são boas para reflexão, se você achar isso importante, é claro. Você se põe no lugar das outras pessoas quando faz algo? A dita felicidade de alguém que você nem conhece é considerada por você? O quanto altruista você se considera? É bom ser bom ou ser bom só é bom para a pessoa que recebe a bondade? (complicado entender a pergunta, mas para bom entendedor meia palavra bastaria).

Um momento de reflexão com filosofia barata e música sintonizada pelo myspace, faça você também.

sábado, 10 de outubro de 2009

Como entrevista de emprego

O que você espera que aconteça com você daqui para frente? 1 semana? 1 mês? 6 meses? 1 ano? 5 anos? Quanto tempo você consegue imaginar. Tipo entrevista de emprego e a pessoa te pergunta como você se imagina nos próximos 5 anos e você pensa em várias coisas e tudo parece mentira ou improvável, pelo menos para mim parece assim.

Não consigo me imaginar daqui a 5 anos, talvez daqui a uns 6 meses ainda vai, mas mais que isso não consigo. Queria fazer tanta coisa em tão pouco tempo que parece impossível ,ou que eu não conseguiria ou muito sonho e por isso tão bizarro quanto qualquer outra coisa que eu imaginar. É meio bizarro ficar pensando nessas coisas, é o tipo de situação que me leva a conclusão de que sou um grande cabeçudo e sonhador que por falta de algo melhor para fazer, fica pensando, imaginando, criando histórias de lugar nenhum e coisas mais. Minha dentista viu alguns cabelos brancos meus e disse que ouviu falar que isso é um sinal de que a pessoa pensa muito. Acho que ela esta certa hahahaha.

Eu precisa escrevere alguma coisa, mesmo que besta ou sem sentido. Pensa em você daqui a 5 anos e diz se consegue imaginar como vai estar, depois me procura.

Pedacinho do texto do Xico sá sobre o cafa, retirado daqui: http://www.otempo.com.br/otempo/colunas/?IdColunaEdicao=9730

O cafajeste romântico é discreto. Acredita sobretudo, e caso a caso, na arte da conquista, na devoção pura e simples. Nem que seja por uma noite apenas e nada mais. Diante dele, toda mulher se sente uma bonequinha de luxo.

Se algum bastardo entrar aqui no blog e quiser ler alguma coisa mais séria que eu escrevi ou algum amigo meu escreveu, entra aqui:
www.dbaudiovisualprojects.wordpress.com

Se trata de um projeto desenvolvido pelo Daniel Pimentel (meu irmão perdido que encontrei na vida), onde eu vou escrever um pouco sobre Gestão Ambiental, meio ambiente e derivados e que tem a colaboração de outras pessoas inteligentes igual eu e o Dan.

Se cuidem e fiquem bem.

domingo, 16 de agosto de 2009

Do contra

E do dia veio a noite, do sol veio a chuva, a neve caiu e tudo ficou nublado. Como o pior dia da sua vida, como a seca do deserto mais árido que com o vento racha os lábios que já foram húmidos, a sede que se têm depois de horas no mar com o sal incrustado na pele e o frio que queima como brasa e faz todo o corpo tremer e ficar rígido.

O maldito otimista acha que isso vai passar, como o dito popular do "tudo passa". Será que passa mesmo? O sem vergonha otimista acha que sim, sempre vai achar mesmo que a lógica esteja contra ele, e ai fica mais divertido porque junta sua teimosia para provar e mostrar a todos que só ele, que apostava no azarão da vez, estava certo. E o filho-da-puta acerta. Acertou e provou o que disse.

E quando seu otimismo falhar? E quando o azarão continuar como azarão? E quando a sorte provar assim como 1 + 1 é 2 que ele se deu mal? Ainda vai acreditar para sempre que 1 + 1 pode não exatamente ser 2, como com ele as vezes aconteceu? Quando a sorte que ele acredita não ter e quando tudo o mais falhar, a quem vai recorrer se a religião nunca fez muita frente em sua vida e nada mais importa e nem faz diferença?

Ele acha que isso não vai acontecer. Os amigos vão continuar amigos, o cachorro ainda vai abanar o rabo quando ele chegar em casa e mesmo sob todas condições adversas, depois do maior frio que enfrentar, do dia mais nublado que escurecer sua vista, do sol que mais queimar sua pele e da água que arrstou tudo o que acreditava ter, as coisas vão ficar bem.

"As dores passam e para sempre ficam as cicatrizes que lhe enisaram a agir."

sábado, 8 de agosto de 2009

All you need...

Era como se você estivesse abraçando um corpo quente e de repente, ele vira fumaça. Como a frase do filme Vanilla Sky, mais ou menos assim "Você só conhece o doce, quando provou o amargo". Algo do tipo ser a pessoa mais feliz do mundo, tendo com você o que sempre sonhou e acordar com o despertador tocando ou ter a urgência de aproveitar o último minuto que esta prestes a acabar. E acabou...mas você deve manter a lembrança e pensar positivo. Ficar feliz por aquele minuto que vai durar para sempre.
Isso aconteceu, mas não vou ficar triste pelo que deixou de acontecer ou coisas assim, vou ficar feliz e me sentir bem pelo que acoteceu. É assim que deve ser e é assim que as coisas vão ficar. Não dá para remoer as coisas, não faz bem, não ajuda em nada e mesmo que ajudasse ia ter um sentido? Provavelmente não. então, deixa estar.

O post é bem rápido, eu podia ficar dissertando sobre o que aconteceu ou deixou de acontecer por horas e se eu estivesse tomando uma breja por mais tempo do que você pode imaginar, mas nunca foi bom falar demais. Ouça esse Cd, é Beatles e por isso não tem muito o que falar. É FODA.
Vou copiar na cara lar, "All you need is love" e ponto final.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Contra todos

A luta diária é uma conquista para todos. Mesmo para quem não acredita lutar ou acha que somente a sua luta é importante, que não repara que todos têm que enfrentar algo em nosso cotidiano. O dia em si é uma batalha, o trabalho, família, amores, fazer o que deseja e fazer o que não se deseja por necessidade aparente ou real necessidade, enfrentar as mentiras e crueldades impostas para poder provar só mais uma vez, que nós podemos. Mais uma vez vamos levantar e tentar.

Lutar sempre, batalhar sempre, resistir faz toda a diferença, suportar faz toda a diferença porque quando abrimos nossas defesas e nos deixamos levar, bate, sofremos o baque e como no mar que a onda bate e derruba, vem outra e não te deixa levantar e a terceira te deixa lá no fundo por tempo indeterminado. Então, por isso, é melhor não abaixar as defesas e não levar a primeira pancada. Se abaixar a defesa, reaja mesmo que por instinto porque isso faz parte de nossa essência.

Esse papo de lutador pode parecer besta, mas é verdade. Quando você mostra suas falhas e admite seus erros, eles vão ser usados contra você pelos outros e talvez por você mesmo. Quando você se deixar abater sem reação, pode ser a última vez, pode ser tudo o que você nunca quis,pode ser o começo do fim. Tudo bem parece ser absurdo isso, só que pode acontecer. Você pode tentar utilizar o erro que assumiu como uma defesa para mais erros e medos e desistências, o que é a pior parte de tudo isso. Não tentar por medo e já pensar em uma justificativa. Se tornar um completo perdedor e mesmo achando que a vida não é só ganhar, não precisa se entregar também meu amigo.

Vamos até o final, além do que se ver, além do que imaginar.

Além mar.

domingo, 19 de julho de 2009

A história do menino e da menina I

A vida é foda, tudo é foda (sexo ou não), mas por isso mesmo a vida é boa.

Vou contar de maneira rápida e simples uma de tantas histórias do menino e da menina.

O menino, garoto legal, mas não muito belo, sempre confiante nas coisas que fazia, conheceu a menina na escola. Ela era amiga de uma amiga sua, também muito legal, bonita, mas não tão bonita como ditava a moda ou ele gostaria.

Durante o colégio, por várias vezes a menina deu sinais de que gostava dele e que poderiam ser namorados de colégio ou algo parecido, mas o menino continuava menino. Durante o colégio ele por vezes tentou fazer com que fosse mais do que amigo da menina e sim um namorado ou algo mais, mas a menina continuou menina sem o menino. Vendo-o como um amigo.

Conforme o tempo passou, a menina seguiu seu caminho e o menino ainda tenta achar o dele. Foram trabalhar, fazer faculdade, ter namoradas/namorados e ganhar experiências na vida. Por vezes se encontraram e se trataram com carinho, não o mesmo da época do colégio, só que mesmo assim um carinho bonito e que se concede para poucos. Ainda existe uma energia entre eles.

Mais tempo se passou e se encontraram, o menino sozinho e a menina também. O menino pensou "Isso deve significar alguma coisa, afinal, não é todo dia que encontro uma paixão do colégio". A menina pensou "Que bom que encontrei um amigo com quem posso desabafar sobre aquele canalha (seu ex namorado) e que também não quer me pegar". Como se percebe eles pensaram coisas diferentes e ficaram felizes em se ver. O carinho permanece entre eles.

O final da história: O menino quis reviver sua paixão de colégio. A menina acreditou ter encontrado apenas seu amigo de colégio. Os dois ainda procuram o que falta para eles, mas não se completaram para a tristeza de ambos. Ele ainda tenta se completar com outra pessoa especial e ela ainda procura desabafar com uma pessoa especial.

Hoje ele pensa nela e ela pensa nele se perguntando o que aconteceu com as coisas do colégio, os amigos, amigas, professores e sonhos, casos e paixões.

A nostalgia do menino é normal, eles não viveram um caso de amor e por isso mesmo é tão dolorido ou mais do que se tivessem vivido. Como já escrito "só se esta apaixonado quando se tem medo da reação da pessoa". (ou foi escrito algo parecido aqui). E, volto para o começo do post, a vida é foda e por isso boa, o menino continua tentando e a menina também...o que mais se pode fazer? Deve-se continuar.

sábado, 11 de julho de 2009

Sobre estar apaixonado

Não é exatamente o amor e sim sobre estar apaixonado.
No flme o garoto diz "E Existe algo mais angustiante do que estar apaixonado?".

Estar apaixnado vai além de equaçõs matemáticas, de fórmulas existentes, do saber encontrado em livros ou qualquer coisa planejada. É conversa de boteco com melhor amigo ou com qualquer um que queira te ouvir (as que gosto muito), desbafar com a colega fofoqueira do trabalho que na segunda-feira vai contar para todo mundo, chorar para o cachorro que te olha com tanto carinho que você acha que ele vai falar que entende. É ser egocêntrico e imaginar que a pessoa por quem se esta apaixondo faz tudo pensando em você, ter mania de perseguição e acreditar que todas as coincidências do mundo aconteceram porque ela/ele pensavam em você e não que foram realmente coincidências.

No meu caso, gosto muito de caminhar na chuva, ouvindo música calma (não precisa entender somente como música melosa, música calma pode ser só calma), fantasiar, fazer planos mirabolantes que mostram como sou romântico, brega e mané. Ficar bebâdo no bar quando desabafo com o amigo e ficar pensando na conversa quando vou mijar e olho pro teto. Quando estou assim sou medroso, posso atacar qualquer garota e ser bem sucedido na investida menos com aquela que sinto algo verdadeiro.

Entendo estar apaixonado assim, mesmo quando a pessoa se joga em cima de você, faz de tudo para te ajudar, facilita tudo para você conseguir o que deseja, você fica com medo porque é de verdade e se não fosse assim, não seria estar apaixonado.

Essa foto é do cd do Dallas Green, City and Colour, é excelente. Para quem gosta de andar na chuva ou não. O link no título do texto é do clipe "The Girl" que também é Foda.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Acabei de ver aquele "Profissão repórter" na TV, o programa foi legal. Falou sobre os usuários de drogas. Uma das piores coisas que se tem é isso, podem me chamar de careta, de otário ou qualquer coisas só que tenho uma opinião para isso.

Acho que as drogas são o mal que destrói a humanidade, na verdade um deles, porque existem vários. O problema é, quem tem dinheiro usa a droga e mostra como se aquilo fosse algo legal, descolado e coisa e tal, ai quem não tem dinheiro usa também querendo ser igual a quem tem, e no final das contas todos ajudam o tráfico a ganhar mais grana, gerar mais violência e mais tudo o que se pode esperar.

Sou radical quanto isso, ou proibe ou libera geral e passa a controlar os ganhos, a venda e as consequências do uso. Assim talvez vire uma "putaria organizada", se tudo é putaria, então, que seja bem feita e se tire proveito disso e tente consertar o que a própria putaria fez.

A verdade é que sou traumatizado por essas coisas, por tempos vivi com pessoas que usam várias drogas diferentes e vi os fins que elas tiveram. Um cara se matou, outro foi assassinado, outro (um dos meus melhores amigos na época, mesmo ele usando e eu não) foi internado algumas vezes e hoje e não sei por onde ele anda e os outros estão por ai, mas ainda usando tudo aquilo e mais um pouco de antes.

Chegando as considerações finais da parada. Não uso, não fico enxendo o saco de quem usa, mas não acho legal e não sou a favor disso. O playboy usuário que usa para curtir e zuar na balda financia o tráfico, o plaboy que usa para causar na balada faz sua mãe chorar e tentar descobrir o que elas fez de errado na vida do filho. Não é isso que eu quero ver, seja para quem usa ou para que sofre junto com essas pessoas.

sábado, 27 de junho de 2009

Hoje eu voltei no tempo uns 5 anos. Fui assistir Fist e Rancore na pista do paço e encontrei com a Marys, Thais, Marizinha, Com e o namorado da Marizinha que o nome me escapou agora, sem esquecer o Achim, é claro. Foi bom! Voltar no tempo é legal, saudável e importante, é bom pra cabeça porque como sempre, me lembra o que eu sou e o me é importante.

A Thais vai viajar, o que é bom pra ela, é capaz de ela ir viajar e voltar e eu nem perceber porque agente fica meses sem se ver, mas quando eu a vejo, sinto a mesma coisa. Uma felicidade enorme, um desejo de não ir embora enorme e minha grande incapacidade. Desde que eu conheço ela é como uma kriptonita, mas que não faz mal, só me deixa meio pra baixo por causa da minha falta de noção que me fez até hoje não mostrar como me sinto com ela. Tudo bem, acontece, é a flecha que o arqueiro zen não soltou por medo, é normal e natural.

Indo ao show do Rancore, é foda. A energia positiva que os caras te passam é maravilhosa, a vonta é de sair gritando e não parar, pular e acreditar que aquele pulo vai te levar até o nível mais alto que você nunca mais val alcançar na sua vida. É cantar gritando e se libertar mesmo, sem amarras, correntes ou escuridão para te segurar. É uma ótima terapia.

Todos sabem, o Michael Jackson morreu. Não sinto pelo que ele era nos últimos tempos, mas sim pelo menino do Jackson five e que lançou seus dois primeiros discos bons, revolucionou os videos clipes e era uma pessoa doente de várias maneiras e sozinha sempre cercada por multidões.

Hoje foi um dia legal, a kriptonia não faz mal, a Thais nunca faz mal. Sou eu quem faço mal, eu que sou a minha pior arma e meu pior inimigo sempre e sempre.

A homenagem ao artista que morreu. E que esse post não me comprometa hahaha.

PS: Jackson five é FODA

terça-feira, 23 de junho de 2009

Por eles também

Bondade entre as pessoas é uma coisa meio complicada, muitas vezes é algo inerente a pessoa, pode ser da personalidade, por ser bondoso, por fazer simplesmente sem pensar e sem querer mesmo, sem a intenção de o ser. Mas e com os animais? Com os animais é diferente. Me sinto mais comovido quando vejo um animal necessitando de mim ou de ajuda. Infelizmente as pessoas mentem e muito, e os animais...os animais são animais. Redundante isso, tudo bem, mas é assim que vejo.

Pode ser muito fácil dizer isso e não se preocupar com os outros, não sou assim, me preocupo com os dois, mas os animais são diferentes não tem jeito. Não tem como fingir o olhar de um cachorro, o ronronar de um gato (mesmo eu não sendo fã deles), as sutilezas e agressividades dos predadores que vemos no Discovery channel. Já as pessoas fingem e mentem muito e muito bem, chegam a fazer da mentira um verdade.

Por que? Eu pergunto, por que maltratar animais, castigá-los com crueldade e até mesmo matar? Estou lendo um livro que não tem nada a ver com o que falo no post, mas duas frases me ajudaram na conclusão que eu já havia tomado, o livro se chama Eldest (continuação do livro Eragon, que virou filme). No livro o personagem principal pergunta "Por que você não come carne?" a resposta é a seguinte "Por que eu deveria comer?". É isso, simples, porque não tem uma explicação além de ser um costume, sendo que os costumes podem ser quebrados, alterados e isso é só um dos tantos argumentos e coisas que podem ser discutidas sobre o assunto

Enfim, eu queria atualizar isso aqui. Como exemplo do que falei e até um exemplo besta, pergunto se já viu o filme "Marley e eu"? O filme explica meu sentimento, foi o único filme em que eu chorei de verdade, igual uma criança, uma garotinha ou um marmanjo barbado que sou e que ama cachorros e se emocionou com a história.

A foto mostra como me sinto em relação aos animais, a ajuda que podemos e devemos dar não para eles e sim para todos que estiverem ao nosso alcance.

Fiquem bem.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Fefe

Sábado teve role com o Fefe, mano mais emo, firmeza e beberrão que conheço. É o moleque é foda. Role banhado a risada e cerveja de qualidade. Mas vamos aos fatos.

1º - Chorei de rir, de verdade, com uma história que ele contou, mais o menos o seguinte. O cara tava na pegada com uma mina mais velha, dentro do carro dela e quando vai ver, cadê a camisinha? Os caras são malucos, mas nem tanto. Sem camisinha não rola, vai que arruma um filho? É foda. Nesse esquema só rolou uma sacanagem legal e no meio da sacanagem a mina bate em alguma coisa no carro que na hora de dar a partida não pega. E agora? Fudeu, sem fuder, entendeu? A mina não consegui sair com o carro e desesperada pedia pra ele fazer alguma coisa e o cara só dava risada e falava que não sabia dirigir. No final das contas o cara não trasou com a mina, ficou ferrado porque o carro não andava e ainda empurrou o carro. Foi por isso que chorei de rir com o moleque.

2º - Role na paulista, augusta e adjacências é sempre bom. Agente ve uns lugares legais, bebe boa cerveja, que encontra em qualquer lugar mas beleza, dá risada passando em frente aos puteiros da augusta, fica bebado junto e zoa com a galera numa boa. Sendo que gastamos a grana mais mal gasta da vida, mas deixa pra lá porque o assunto é pesado. (interna)

3º - As conversas com o Fefe sempre vão pra lugares inimagináveis, tipo discutir sobre a distribuição de música e arquivos pela internet, rap underground, jazz, hardcore, mulhers (assunto manjado, mas não quando agente fala sobre sentimento, é raro, só que fala), intercâmbio na gringa e conversa com as mina lésbica da balada.

Hoje o post é pro brother, talvez ele não curta mas é isso ai. Foi foda mano.

Esse desenho é de um cara chamado Matt Taylor, faz uns desenhos e ilustrações muito muito bons, sem muitas palavras, procurem na net e admirem. Esse desenho eu vi no site de um amigo meu, o site é http://www.tremazine.com/

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Kim Novak



Mudei o nome do blog e assumi totalmente um dos textos que escrevi aqui. Andei pensando sobre o que escrevi e o que e como aquelas coisas ditas no texto agem em minha vida. Ainda sou o gnomo e jamais vou deixar de ser, mas o arqueiro zen é um figura escondida que age diretamente e atua em minhas decisões cotidianas, minhas paixões e em tudo que faço. Hoje vejo que amadureci um pouco, sou um muleque besta com trejeitos de adulto metido a besta ou um adulto besta com trejeitos legais de uma criança, mas acho mesmo é que sou as duas coisas e um pouco mais, vou um pouco mais além. Gosto de pensar isso, ir mais além.

Encontrei na semana passada com um amigo meu, Victor ou general que era seu apelido e pra mim ainda é. Foi rápido e legal, me fez lembrar o que continua sendo importante desde que peguei o costume de refletir sobre o que acontece, sobre quem é importante na minha vida de verdade e não só se parece importante e nada mais. Sindo saudades dele e de quando agente praticamente vivia juntos, eu ainda tinha um pouco de inocência, confiava mais nas pessoas (olha que confio hoje, então, pensa como eu confiava antes), não tinha a preocupação do $ martelando na cabeça e a necessidade de fazer alguma coisa que ainda sinto, latente, que dá vontade de correr e gritar, morder e babar feito um cachorro vira-lata, livre.

Já comecei a divagar e viajar muito. Essa vontade de correr, me libertar de verdade é sim enorme, descobri um jeito, talvez pequeno e simples, de extravar isso. Vou começar a correr. Em um dos meus livros preferidos, uma das passagens explica a minha preça as vezes aparente. O narrador diz: "Ando rápido dessa maneira e pareço sempre com preça porque não tenho para onde ir ou o que fazer"...é mais ou menos isso. Leiam o livro se chama "Trilogia suja de Havana" do autor Pedor Juan Gutierrez, livro excelente.

Ouvindo Kim Novak na versão de Lele Gins, tenho uma coisa sem explicação com o nome dessa música. Muito bom.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

O potencial

Não quero ser machista ou algo assim, mas viu falar sobre duas características, uma no homem e outra na mulher. Vamos as mulheres primeiro apenas por uma questão de educação.

Toda mulher tem em si um potencial para ser filha-da-puta, vaca, pilantra e sem vergonha. Falo isso porque vejo diariamente mulheres que são santas, exercendo esse potencial. Não que seja maldade ou sem vergonhice, elas apenas fazem algo que as vezes (vejam bem, as vezes) a natureza pede. Elas não são santas também, isso tudo é coisa da nossa imaginação, onde queremos colocar as mulheres com maneiras extremas, sem erros, mentiras, somente a perfeição criada em nossa mente masculina, o que só existe em uma mulher presente em nossas vidas e essa mulher é nossa mãe. O que quero dizer exatamente é que toda mulher, por instinto e sem perceber ou por pura maldade, tem em si uma filha-da-puta em potencial.
Vamos torcer para que essas mulheres se mantenham quietas e sonolentas, e caso apareçam, que seja vez ou outra.

Agora vamos ao potencial masculino. Todo homem tem dentro de si um otário, trouxa, burro, paspalhão ou tapado dentro de si. Não fazemos isso por opção, mas somos seduzidos pelas mulheres e nos deixamos seduzir por elas, sempre. Desde a professora do primário somos feitos de otários até ficarmos velhos e morrer ou aqueles que preferem não ser assim e viram gays, mas isso não vem ao caso. O que acontece é que, não resistimos a um olhar de lado, biquinho, carinha triste ou qualquer outra estratégia elaborada por elas e que sabemos ser um truque, mas sem nos deixamos enganar.
Esse meus caros, é nosso pontecial para ser otário e não adianta o homem metido a espertão falar que isso não acontece com ele, nunca aconteceu ou vai acontecer. Quem fala isso não é homem para se deixar fazer de trouxa.

Isso que falei não foi estudado por Freud ou outro maluco genial que conhecemos. Levei 20 anos para entender isso, muitos porres, bebedeiras e muitas e muitas vezes sendo feito de otário e me deixando fazer de otário até hoje e para todo o sempre.

sábado, 6 de junho de 2009

Não se preocupe, tudo faz parte do plano maior, de um designio, destino ou alguma outra coisa que signifique algo parecido com esses citados.

Já ouviu alguém dizer isso? Ouviu alguém dizer que tudo acontece quando tem de acontecer e a melhor que coisa a se fazer é esperar? Você tem tempo para esperar? Eu acho que não. Uma música diz "Tenho preça embora não pareça".

Agora mudando de assunto, vou confessar uma coisa, eu me saboto. Pronto, falei. Tenho mania de auto-sabotagem quando as coisas acontecem certo demais. Conto uma verdade que machuca, uma mentira que vão descobrir e outras coisas mais para que algo dê errado. Por que faço isso? Não sei, acho que é medo ou para manter a enterna busca.

Só mais uma confissão, eu tenho ciúmes e muito. Sempre pensei que não fosse ciumento, mas hoje vi que sou. Vi a garota por quem tenho sonhos bestas de filmes de romance abraçar um amigo e olhar para mim, pode não ter sido nada demais, mas eu vi e o que os olhos vêm o coração sente. Isso machocou, na hora e machuca ainda agora.

Pronto. É o bastante para uma noite, disse mais e mais claramente que em qualquer outro post.

Boa noite.

sábado, 16 de maio de 2009

Mentiras sinceras me interessam

O texto é um pouco antigo, só copiei do meu word e colei aqui porque estou com preguiça de escrever.

As mentiras me interessam, todas elas, contadas por maldade, sinceridade, por contar ou todos outros motivos que se possa mentir. Sou um grande mentiroso, desde que percebi que é da mentira que as pessoas tiram tudo, e o que elas querem são mentiras e mais mentiras.
Agora assumo isso para quem lê meu relato. Minto meus sentimentos, meus desejos, minhas dúvidas e minto seus sentimentos, suas histórias e nossas vontades, te levo a mentir e acreditar em suas mentiras. É como inventar histórias ou contos fantásticos, como ser compulsivo por sexo ou bebida ou os dois. Mentir e mentir e mentir mais. É isso.
Para que a sinceridade? Ao que ela serve? Quem ela serve? Por que ser sincero? Se se sabe que as mentiras que importam, então de nada me serve a sinceridade.
Sonho ser um escritor e o escritor é feito de mentiras, sejam elas falsas ou verdadeiras, cheias de emoção ou mais frias que as mulheres mais frígidas que já conheci. Você deve ser perguntar o que é uma mentira verdadeira? É aquela verdade que se quer contar, a frase que por chocar a outra pessoa você diz ser brincadeira, aquilo que se tem vontade de falar e gritar bem forte, mas o medo o impede, é toda a sua sinceridade disfarçada de mentira para não magoar alguém ou manter a pose de pessoa “honesta”, sã e boa a que a sociedade impõe e você aceita sem pestanejar, que eu aceitava e mando a merda toda de uma vez.
Já não sou um pobre “sincero” e sim um pobre mentiroso.
É engraçado escrever sobre tudo isso porque nesses anos todos percebi que, a verdade era encarada com deboche e as mentiras todos acreditavam. Quando era sincero com meus chefes ou as mulheres que encontrei, riam de mim ou simplesmente não me levavam a sério, agora, minto a vontade e todos acreditam e me recebem bem. Pobres sinceros.

domingo, 3 de maio de 2009

Arqueiro Zen

Hoje o post será rápido e indolor, talvez para alguns, mas não todos.

Já se viu em confronto com você mesmo, o corpo pedindo uma coisa e a mente pedindo outra, se enfrentando a cada passo e a cada copo?

Acontece o seguinte, pode ser loucura, mas é assim, se liga na historinha.

Você um belo dia e sem querer conhece uma bela mulher. Linda, engraçada, com aquele jeitinho meio meigo, meio muleca e um pouco mais. Acredita, em coincidência, em propósitos, adora quando acontece esse tipo de coisa.
Sem querer, voltando de metro de um show, conhecer alguém possivelmente especial, isso pode acontecer? Acredita que sim. É do tipo que espera algum momento certo de iluminação, posterga ao máximo a situação para chegar em um ponto crítico onde tudo se faz ou nada se faz e...aconteceu algo? Não, não aconteceu. Por que não? Porque você é um chato e vê defeito nos outros, porque não teve um momento crítico como gosta, porque não era para ser, porque era para ser só que não naquele momento, porque você não quis, ela não quis, os dois queriam e não tiveram coragem para tanto e tantas outras desculpas. Os porques são muitos e indefinidos, mas o que você sabe basta. Não aconteceu e talvez não aconteça, sem nenhuma razão em especial ou explicação complexa, simples de um modo inexplicável. E quando isso acontece duas vezes com a mesma mulher? Terá mais alguns porques, mais algumas desculpas das duas partes. Só que você sabe o que acontece, ou acha que sabe, tem medo, vê defeitos nos outros e em você, não quer compromisso, não quer se envolver, deseja com a mesma intensidade que tem medo e as vezes faz ou não alguma coisa com isso. Na verdade, você acha que quer, mas infantilmente não sabe. Porque você é um arqueiro zen, deseja com tanta intensidade e tenta tantas vezes, que uma hora com os olhos vendados acerta bem na mosca, então, se você realmente desejasse ou soubesse o que deseja, conseguiria como o arqueiro zen que é.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Senna

Hoje são muitas as idéias que passam na minha cabeça e os assuntos que procuram uma maneira de sair dando tapas nos rostos incrédulos de pessoas apáticas.

A gripe suína me parece filme de ficção científica, um pedaço do filme V de vingança, mas é muito real e eu me assustei um pouco com isso. A política do nosso país a cada dia conta uma nova piada, poderia falar e muito sobre isso também. Assisti novamente ao filme Americano que me deixa uma mensagem mais ou menos como "Acredite na beleza, nas pessoas, em você e escolha por seus princípios, não pelos seus medos." A última, entretanto, não menos inquietante é que estamos todos os dias segurando um touro pelos chifres e isso esta ficando exaustivo.

Mas o pensamento que me marcou sem perceber, aconteceu há 15 anos atras, quando eu era criança, assistia a uma corrida de carros por influência de meu pai e na curva meu herói bateu. Me choquei com aquilo, fiquei assustado, preocupado e chorei como tantos outros choraram.

Ayrton Senna do Brasil, com o sobrenome mais brasileiro possível "Da Silva" (assim como eu), alguém que levou nosso nome para todo o mundo, mostrou como era apaixonado e incrivelmente competente no que fazia. Torcia para o mesmo time que eu e ficaria feliz em ver nosso Corinthians ganhando o paulista no domingo (porque senão ganhar, pelo amor de Deus né?!).

A maior coincidência foi que uma amiga minha de faculdade estava relendo um livro, de um cara chamado Nuno Cobra. Advinha de quem ele era treinador? Dele mesmo, meu herói de infância corinthiano, o Senna. Essa minha amiga falou do livro, do método de treinamento e que lembrava de mim enquanto lia, e o livro veio parar em minhas mãos ontem. Um dia antes dessa data marcante de 15 anos da morte dele.

Fica aqui minha lembrança e homenagem ao herói não só meu, mas de muitas e muitas outras pessoas do mundo todo.

(No título-link vários outros links falando sobre o Senna)

sábado, 25 de abril de 2009

Susan Boyle

Eu sei, todo mundo esta falando disso em todos os meios de comunicação, mas ja parou para pensar o por que é tão falado assim?

O vídeo é muito legal, eu me emocionei com essa mulher chamada Susan Boyle. Todos no programa desacreditaram dela achando que fosse uma piada, mais uma tentando chamar a atenção e fazer graça na televisão, mas ela foi maravilhosa e cantou muito bem mesmo.

Hoje o mundo é visual, a moda dita a belaza das mulheres e homens, os corpos bonitos e exlui as diferenças, as roupas que são bonitas e descoladas e é bem simples até "você é ou não é". Esse é o julgamento feito por todos nós, estamos condicionados a isso e não fazemos nada para mudar. Corpos perfeitos, roupas bonitas e caras e alguma falta de inteligência.

Não sou nenhum exemplo de beleza e julgo alguém como feio. Uma pessoa que se veste de maneira estranha, mas julga estar na moda, irá chamar a outra de brega. Estamos tão ensinados e manipulados pela ditadura do que é belo que nos esquecemos das outras coisas importantes. Quem esta certo? Todos ou ninguém? Acho que ninguém.

Vejam o vídeo e entendam o que eu disse.

domingo, 19 de abril de 2009

Domingo com futebol e coração

Hoje, domingo, 19 de novembro.

Disputa da vaga para afinal do campeonato paulista entre meu maravilhoso Corinthians e o São Paulo. É complicado descrever o porque da paixão pelo time de futebol, por homens que ganham milhões para fazer o que gostam, enquanto, nós pobres torcedores, nada ganhamos e mesmo assim gritamos, xingamos, fazemos promessas e outras loucuras mais pelo nosso time do coração.

Aprendi a ser corinthiano com meu pai, sofredor desde cedo, meu ensinou a ter igual paixão. Paixão essa que passamos a meu irmão mais novo, "loco por ti corinthians" da mesma maneira e que vem do nosso avô paterno, pai de meu pai é claro. Nosos domingo se baseiam nos jogos do time, planejamos o almoço e até mesmo o xaveco nas belas mulheres ou nem tão belas assim pensando em poder assistir a partida.

Voltando ao domindo de hoje, eu gritei, xinguei, perdi a paciência, falei muitos e muitos palavrões, gritei tanto que minha mãe até elogiou minha potência vocal nos gols do meu time. Me perguntei como os corações aguentam tanta carga emocional assim e uso isso para fazer link ao outro assunto de domingo, o transplante de coração que vi no fantástico.

A natureza é incrivel, mirabolante, alucinante, inacreditavel e todos os outros adjetivos que puderem ser aplicados para tal. Pegar um coração e no pouco tempo que se tem para levar até quem vai recebe-lo, isso já é loucura, um coração batendo em uma caixa de isopor que resiste por até 4 horas, e colocar, cortar, ligar e costur na pessoa para depois voltar a bater e ponto. A morte de um que dá vida a outro.

Loucura loucura, como diz o apresentador de TV narigudo como este que agora escreve. Alguém mais já pensou isso que pensei, nesse domingo cheio de emoções para meu pobre coração ?

Domingo = paixão sem explicação pelo time de futebol e admiração incrivel por algo que a natureza proporciona, aliada é claro, a menter brilhantes que são capazes de manter a vida de uns com a morte de outros.


No título link para o ótimo texto de Chico Sá sobre o futebol e coisas mais.

sábado, 18 de abril de 2009

Vida e morte

Minha avó foi "imcubada" hoje, não é uma palavra bonita e nem significa algo legal. Mas a vida levas as pessoas. E afinal a morte faz parte da vida.


Não quero com esse texto enterrar minha avó, mas sim falar sobre vida e morte, não Severina, mas ainda assim, vida e morte.


A velha sempre foi complicada, nunca tivemos uma relação neto e avó como na televisão ou nos livros que leio, só que mesmo assim não deixou de ser minha avó e não deixei de ser seu neto.

Quero que fique claro que amo minha avó acima de qualquer coisa, mas não amo como meu avô materno, que sempre esteve presente em minha vida e foi imprescindivel para o que sou hoje. Bom ou ruim, o que sou hoje teve sua influência e agradeço isso, sempre.


Minha avó não era presente, não me ligava nos aniversários, ano novo ou natal e mesmo assim continuou sendo minha avó. É essa a parte estranha. Nunca tivemos tanto contato, tanta cumplicidade, uma afinidade grande ou algo semelhante, entretanto, o laço de sangue permanece unindo, ainda nos liga e mantêm um sentimento de possível perda com ela na atual situação.. A tristeza existe, mas não de uma pessoa que perde para sempre, mas sim, de uma pessoa que poderia ser para sempre indispensavel e não foi, isso é que faz falta e dói de um jeito dificil de acreditar.


Amo minha avó e quero que tudo fique bem por mais algum tempo, caso contrário, que Deus a leve em paz e mantenha assim. Mesmo não sendo religioso, Ele, ainda olha por nós e pode dar um caminho melhor à ela. Que suas crenças ainda a atendam e que a vida ilumine o caminho da morte caso ela chegue sem receio.


A morte faz parte da vida e os caminhos continuam, nascendo e renascendo outra vez. Seremos sempre um, não dois!

domingo, 12 de abril de 2009

Adriano e sua escolha

Adriano escolheu parar com o futebol, para de ganhar milhões, largar o sonho de muitos e voltar a morar na favela onde cresceu.

O que eu acho disso? Acho que ele fez a escolha que muitos não tem coragem de fazer, escolheu pela possível felicidade a uma vida cheia de fama, dinheiro, mulheres, escândalos, vida invejada por diversas pessoas. Foi a escolha certa? Só ele vai saber! Mas por que não pode ser?

Acredito que o Adriano fez a escolha que todos os dias queremos fazer, claro que não temos milhões de reais guardados, mas a escolha da busca da felicidade, largar o que não gosta e faz por "obrigação". Isso não esta ligado ao dinheiro ou não, esta ligado ao que nos faz bem, o que nos faz feliz. Não que dinheiro não faça diferença, porque faz e muita, mas a felicidade faz mais. O que vou fazer com um monte de dinheiro se não me sinto bem? O cara saiu da favela do Rio de Janeiro e chegou até Milão e preferiu voltar para a favela porque é onde pode encotrar a felicidade. Isso é lindo!

Espero eu ter a mesma coragem nas minhas decisões e escolher o que me faz feliz, optar e escolher, e se precisar voltar, eu voltarei para decidir novamente e tentar acertar.


sexta-feira, 10 de abril de 2009

Talvez o futuro

Hoje dois pensamentos dominaram meu dia, então, vamos por partes. O primeiro foi a sexta-feira santa e o fato das pessoas e não comer carne por isso. Tudo bem, respeito a religião católica, acredito em Deu sem seguir qualquer igreja ou religião, mas fazem isso por Ele hoje e em mais algumas datas. Nos outros dias continuam cometendo todo tipo de pecados e crimes, isso é ser religioso? Fazem isso somente por costume ou realmente acreditam? Vamos levando, cada um na sua.

O segundo pensamento foi sobre o que quero para o futuro, assisti um filme de surf muito bom e que ajudou a me fazer pensar.

Esse filme fala sobre o surf nas diferentes partes da california, sobre o que leva essas pessoas a surfar e continuar fazendo isso mesmo sob condições adversas, sobre a arte de fazer uma prancha, amizade, diversão, prazer em fazer o que gosta... Ótima trilha sonora e imagens.

O que um filme de surf me fez pensar? Que quero fazer o que me da prazer, me deixa feliz, realizado, traz sensação de liberdade. Liberdade é a palavra, essas pessoas se sentem livres e fazem o que é bom para elas.

Com o filme vi o futuro que desejo, segue: Vida simples, morar em um lugar que tenha praia porque sou apaixonado pelo mar, viver com uma mulher que eu possa fazer feliz, filhos, cachorro, uma horta pequena. Fazer com que eles tenham o mesmo sentimento de liberdade que espero ter e ensinar as crianças a surfar, por que não? Acho que isso vai ser uma vida simples e feliz.


quinta-feira, 9 de abril de 2009

Voltando...

Fiquei muitos dias sem net e volto hoje a escrever aqui.Como foram tantos os dias sem net, tive mais tempo para pensar, relaxar, ler e me deter a simples arte de não fazer nada, ou como alguns preferem, o óscio.

Nesses dias pensando até fritar a cabeça, me vi pensando em coisas simples. O que faz um homem, o que vamos levar para o resto de nossas vidas, quantas pessoas passaram por minha vida e se foram sem eu perceber, e pior, aqueles que passaram e até hoje me fazem sentir vontade de chorar, meu avô, o grande pera (o mano mais bonito da ete), a marina, minha família e nossas preocupações, percebi até que os possíveis amores, não são mais importantes que muitas coisas como em poucos momentos bestas pensei. O amor é sim importante, mas o de verdade, não os inventados e esse ainda não encontrei.

O que faz um homem é seguir seus sonhos e fazer o que deseja, parece simples, mas não é. Vou levar da minha vida tudo o que fiz, as escolhas e o que deixo no mundo de modo positivo. Não são todos que vou levar para o resto da vida, seria hipócrita dizendo isso, mas são muitos, alguns que nem imagino e são de extrema importância. Sobre aqueles que se foram não posso falar, concerteza não eram santos, mas me marcaram de maneira muito mais positiva do que se pensa. O grande amor ainda não tenho e só espero um dia ter, porque mesmo que as vezes deseje viver só, jamais conseguiria.

Por hoje escrevo até aqui, a paz que desejo é a mesma para todos e não só para mim.

domingo, 22 de março de 2009

Sábio

Essa é a carta do cacique Seattle, uma das mais lindas que li. E se atreveram a chamar os índios de bárbaros, quando penso nisso, penso também onde chegamos e quem é quem nesse mundo.

"O grande chefe de Washington mandou dizer que quer comprar a nossa terra. O grande chefe assegurou-nos também da sua amizade e benevolência. Isto é gentil de sua parte, pois sabemos que ele não necessita da nossa amizade. Nós vamos pensar na sua oferta, pois sabemos que se não o fizermos, o homem branco virá com armas e tomará a nossa terra. O grande chefe de Washington pode acreditar no que o chefe Seattle diz com a mesma certeza com que nossos irmãos brancos podem confiar na mudança das estações do ano. Minha palavra é como as estrelas, elas não empalidecem.Como pode-se comprar ou vender o céu, o calor da terra? Tal idéia é estranha. Nós não somos donos da pureza do ar ou do brilho da água. Como pode então comprá-los de nós? Decidimos apenas sobre as coisas do nosso tempo. Toda esta terra é sagrada para o meu povo. Cada folha reluzente, todas as praias de areia, cada véu de neblina nas florestas escuras, cada clareira e todos os insetos a zumbir são sagrados nas tradições e na crença do meu povo. Sabemos que o homem branco não compreende o nosso modo de viver. Para ele um torrão de terra é igual ao outro. Porque ele é um estranho, que vem de noite e rouba da terra tudo quanto necessita. A terra não é sua irmã, nem sua amiga, e depois de exaurí-la ele vai embora. Deixa para trás o túmulo de seu pai sem remorsos. Rouba a terra de seus filhos, nada respeita. Esquece os antepassados e os direitos dos filhos. Sua ganância empobrece a terra e deixa atrás de si os desertos. Suas cidades são um tormento para os olhos do homem vermelho, mas talvez seja assim por ser o homem vermelho um selvagem que nada compreende.Não se pode encontrar paz nas cidades do homem branco. Nem lugar onde se possa ouvir o desabrochar da folhagem na primavera ou o zunir das asas dos insetos. Talvez por ser um selvagem que nada entende, o barulho das cidades é terrível para os meus ouvidos. E que espécie de vida é aquela em que o homem não pode ouvir a voz do corvo noturno ou a conversa dos sapos no brejo à noite? Um índio prefere o suave sussurro do vento sobre o espelho d'água e o próprio cheiro do vento, purificado pela chuva do meio-dia e com aroma de pinho. O ar é precioso para o homem vermelho, porque todos os seres vivos respiram o mesmo ar, animais, árvores, homens. Não parece que o homem branco se importe com o ar que respira. Como um moribundo, ele é insensível ao mau cheiro.Se eu me decidir a aceitar, imporei uma condição: o homem branco deve tratar os animais como se fossem seus irmãos. Sou um selvagem e não compreendo que possa ser de outra forma. Vi milhares de bisões apodrecendo nas pradarias abandonados pelo homem branco que os abatia a tiros disparados do trem. Sou um selvagem e não compreendo como um fumegante cavalo de ferro possa ser mais valioso que um bisão, que nós, peles vermelhas matamos apenas para sustentar a nossa própria vida. O que é o homem sem os animais? Se todos os animais acabassem os homens morreriam de solidão espiritual, porque tudo quanto acontece aos animais pode também afetar os homens. Tudo quanto fere a terra, fere também os filhos da terra. Os nossos filhos viram os pais humilhados na derrota. Os nossos guerreiros sucumbem sob o peso da vergonha. E depois da derrota passam o tempo em ócio e envenenam seu corpo com alimentos adocicados e bebidas ardentes. Não tem grande importância onde passaremos os nossos últimos dias. Eles não são muitos. Mais algumas horas ou até mesmo alguns invernos e nenhum dos filhos das grandes tribos que viveram nestas terras ou que tem vagueado em pequenos bandos pelos bosques, sobrará para chorar, sobre os túmulos, um povo que um dia foi tão poderoso e cheio de confiança como o nosso.De uma coisa sabemos, que o homem branco talvez venha a um dia descobrir: o nosso Deus é o mesmo Deus. Julga, talvez, que pode ser dono Dele da mesma maneira como deseja possuir a nossa terra. Mas não pode. Ele é Deus de todos. E quer bem da mesma maneira ao homem vermelho como ao branco. A terra é amada por Ele. Causar dano à terra é demonstrar desprezo pelo Criador. O homem branco também vai desaparecer, talvez mais depressa do que as outras raças. Continua sujando a sua própria cama e há de morrer, uma noite, sufocado nos seus próprios dejetos. Depois de abatido o último bisão e domados todos os cavalos selvagens, quando as matas misteriosas federem à gente, quando as colinas escarpadas se encherem de fios que falam, onde ficarão então os sertões? Terão acabado. E as águias? Terão ido embora. Restará dar adeus à andorinha da torre e à caça; o fim da vida e o começo pela luta pela sobrevivência. Talvez compreendêssemos com que sonha o homem branco se soubéssemos quais as esperanças transmite a seus filhos nas longas noites de inverno, quais visões do futuro oferecem para que possam ser formados os desejos do dia de amanhã. Mas nós somos selvagens. Os sonhos do homem branco são ocultos para nós. E por serem ocultos temos que escolher o nosso próprio caminho. Se consentirmos na venda é para garantir as reservas que nos prometeste. Lá talvez possamos viver os nossos últimos dias como desejamos. Depois que o último homem vermelho tiver partido e a sua lembrança não passar da sombra de uma nuvem a pairar acima das pradarias, a alma do meu povo continuará a viver nestas florestas e praias, porque nós as amamos como um recém-nascido ama o bater do coração de sua mãe. Se te vendermos a nossa terra, ama-a como nós a amávamos. Protege-a como nós a protegíamos. Nunca esqueça como era a terra quando dela tomou posse. E com toda a sua força, o seu poder, e todo o seu coração, conserva-a para os seus filhos, e ama-a como Deus nos ama a todos. Uma coisa sabemos: o nosso Deus é o mesmo Deus. Esta terra é querida por Ele. Nem mesmo o homem branco pode evitar o nosso destino comum."

quarta-feira, 18 de março de 2009

Tempestade

Chuva, chuva e mais chuva.

É isso que esta acontecendo, tempestade lá fora e dentro da minha cabeça. O trânsito maldito, um inferno na Terra e o caos imperando por todos os lados. Um bom dia para escrever, não acha ?

A única coisa que salva é o vento frio no corpo quente, a água que molha o rosto e mostra sensações reais, me traz de volta para esse lugar quando me força a sair da minha mente. Belo refúgio na vida moderna e com pouco sentido que aceito levar.

No meio da chuva, tempestades, trânsito e caos, vou levando numa boa.

" Com a cabeça fria e o pé quente e o coração bombando e bombando e bombandooooooo......"

sábado, 14 de março de 2009

Por quem?

Hoje aprendi uma coisa. Algumas pessoas gostam que você pense por elas. Simples assim, ou nem tão simples, mas é assim mesmo. Elas pedem que você pense porque é cansativo, têm preguiça ou porque são apenas grandes pessimistas e no fundo precisam de algum otário para culpar quando falharem. São tão medrosas, que se pensar cansa e dá trabalho, é melhor continuarem sendo mandados para sempre a pensar e tomar uma decisão.

Tudo bem, ninguém é perfeito ou corajoso, mas nem precisa, tem ao menos que tomar vergonha na cara e fazer o que interessa, lutar pelo seu pedaço de pão porque ninguém vai lutar por você. Se tiver medo não demonstre porque isso vai ser usado contra você. Como todo jogo tem suas regras, é melhor usá-las a seu favor do que ser mastigado e cuspido sem saber o que aconteceu e no fim botar a culpa nos outros.

Deus me livre acordar um dia e perceber que fiquei assim, um número sem vontade, uma peça que faz as coisas funcionarem, um merda que não serve nem como adubo, que ocupa espaço e só. E se eu por acaso acordar um dia e ser um desses? O que farei? O que direi?
Acredito que nada demais, por que já terá uma pessoa pensando por mim, tomando as atitudes por mim, respirando por mim, vivendo por mim. Sem cobrar aluguel ou pedir autorização, tal qual um parasita que vive grudado em um animal.

E a questão enfim será, serei esse realmente eu? Me tornei um animal ou sempre fui um deles e me enganava o tempo todo fazendo as mesmas macaquices sem perceber?

Na verdade fui assim por muito tempo. Parecia um cachorrinho com a necessidade de abanar o rabo para todos em busca de algum carinho, algum afeto. Ficava com meus grandes olhos castanhos baixos esperando e esperando e esperando mais. Esse tipo de coisa é incrível. Uma questão de agradar aos outros e não se agradar, fazer pelos outros e não por mim mesmo. Não é uma coisa de egoísmo e sim de amor próprio, se dar valor, mesmo que seja o mínimo e foda-se.

O engraçado é quando você se vira e mostra a grande fileira de dentes que só servia para sorrir e nada mais. Rosna e ameaça, tenta intimidar e mostrar um outro lado. Como um cachorro manso com raiva que ataca a bel prazer. Essa sensação é excelente, cortar as cordas e soltar o que te prende, atacar sem pensar e deixar o animal que sempre foi reprimido agir livremente e mais uma vez mostrar a fileira de dentes não para agradar e sim intimidar. Ah, que sensação maravilhosa, tente um dia você atacar e morder até sangrar e ver como que é, como é bom se libertar.

Ainda tenho a esperança de votar a abanar o rabinho, de sorrir, de amar e não ser o animal que deixei livre. Busco um bom dono que me faça acreditar em tudo o que se vê nas propagandas de televisão e me prenda as cordas novamente, fazendo sentir as mesmas sensações e não mais o prazer de rasgar a carne e deixar o sangue escorrer.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Garoa no rosto, a imagem romântica do solitário triste, que caminha sem rumo sem ter onde ir. Se você soubesse quanta felicidade aquele homem fechado esconde, se engana por acreditar, na figura que ele desenha, mas achando que mal não pode fazer. Naquela boca seca,as palavras que se escondem podem demonstrar dois lados que desconhece tanto quanto os olhos castanhos a te fitar. Melhor a busca pela solidão, a juntar as magoas e formar um balde que vai ser arremessado no ventilador aguardando o momento magico de pegar a todos sem volta.

domingo, 1 de março de 2009



Como é primeiro post, vou começar devagar.




Decidi criar o blog para postar minhas ideias e as coisas de gnomo mesmo. Uma forma de publicar o que escrevo, penso, faço ou qualquer coisa que tiver vontade - Viva a internet que dá essa liberdade! - Mas quero ir além disso e transformar minhas ideias em ação com o passar do tempo.




A imagem é um quadro do coringa do Batman que infelizmente não lembro o nome do artista, só deixo claro que gosto muito da imagem e também do coringa em si.




Um abraço para qualquer um que ler isso.




Ouvindo Karina Buhr, dica da coluna do Xico Sá.