Porque você é um arqueiro zen, que deseja com tanta intensidade e tenta tantas vezes, que uma hora com os olhos vendados acerta bem na mosca, então, se você realmente desejasse ou soubesse o que deseja, conseguiria como o arqueiro zen que é.
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Simples? Talvez
"E o que existe além do acaso é vontade sobre vontade, vindo de lugares diferentes." (Colligere)
Talvez é isso o que acontece quando você encontra alguém que há tempos não vê e sente uma ligação estranha de descrever, é bom, é legal, é o acaso ou a vontade de ambos somada, vai saber. Cada um acredita no que quiser.
"O dinheiro não me livrou dos remédios. As idéias não me dão certezas. Minha fé não me livrou do medo." (Colligere)
Perdi a conta de quantas vezes tive dinheiro no bolso, mas não tinha um rolê para fazer ou tinha dinheiro no bolso e me sentia só. Esse feriado por exemplo, com grana e 39º de febre.
O dia que as idéias me derem certeza, por favor, me interne.
Não sou um cara de fé, mas gostaria de ser, mesmo assim quando se têm fé ainda se sente medo. Essa é mais simples.
"Seremos jovens ou fracos mudando o que dissemos ontem?" (Colligere)
Qual o problema de mudar de opinião? Se não acordo igual todos os dias, se não sou mais a criança que sonhava em ser jogador de futebol, qual o problema de pensar diferente com o passar do tempo ou repensar?
"Você não tem as respostas pra mim e eu não tenho o caminho pra você." (Colligere)
Ouça tudo o que dizem, mas não siga tudo o que dizem. Faça seu próprio caminho de maneira inteligente.
"Se eu mudar meu jeito de falar você vai ouvir?" (Colligere)
A frase explica meu ponto de vista. __
"Se a música é o alimento do amor, então a toque e toque sem parar, para o que amor de empanturre e morra." (Verissimo)
Uns dias pensamos assim, outros não.
Agora um pouco de frescura de minha parte, mas que deveria ser reflexão para todos.
O quanto é importante o amor para você? Dos amigos, família, cachorro, gato, passarinho e até mesmo cachorra? Você dá a mesma importância ao amor dos outros do jeito como deveria ou como gostaria que os outros dessem à você? Não falo só de amor entre casais. A pergunta mais importante para as respostas de todas as outras acima é, você acha o amor importante?
Outras perguntas importantes e cujas respostas são boas para reflexão, se você achar isso importante, é claro. Você se põe no lugar das outras pessoas quando faz algo? A dita felicidade de alguém que você nem conhece é considerada por você? O quanto altruista você se considera? É bom ser bom ou ser bom só é bom para a pessoa que recebe a bondade? (complicado entender a pergunta, mas para bom entendedor meia palavra bastaria).
Um momento de reflexão com filosofia barata e música sintonizada pelo myspace, faça você também.
sábado, 10 de outubro de 2009
Como entrevista de emprego
Não consigo me imaginar daqui a 5 anos, talvez daqui a uns 6 meses ainda vai, mas mais que isso não consigo. Queria fazer tanta coisa em tão pouco tempo que parece impossível ,ou que eu não conseguiria ou muito sonho e por isso tão bizarro quanto qualquer outra coisa que eu imaginar. É meio bizarro ficar pensando nessas coisas, é o tipo de situação que me leva a conclusão de que sou um grande cabeçudo e sonhador que por falta de algo melhor para fazer, fica pensando, imaginando, criando histórias de lugar nenhum e coisas mais. Minha dentista viu alguns cabelos brancos meus e disse que ouviu falar que isso é um sinal de que a pessoa pensa muito. Acho que ela esta certa hahahaha.
Eu precisa escrevere alguma coisa, mesmo que besta ou sem sentido. Pensa em você daqui a 5 anos e diz se consegue imaginar como vai estar, depois me procura.
Pedacinho do texto do Xico sá sobre o cafa, retirado daqui: http://www.otempo.com.br/otempo/colunas/?IdColunaEdicao=9730
O cafajeste romântico é discreto. Acredita sobretudo, e caso a caso, na arte da conquista, na devoção pura e simples. Nem que seja por uma noite apenas e nada mais. Diante dele, toda mulher se sente uma bonequinha de luxo.
Se algum bastardo entrar aqui no blog e quiser ler alguma coisa mais séria que eu escrevi ou algum amigo meu escreveu, entra aqui:
www.dbaudiovisualprojects.wordpress.com
Se trata de um projeto desenvolvido pelo Daniel Pimentel (meu irmão perdido que encontrei na vida), onde eu vou escrever um pouco sobre Gestão Ambiental, meio ambiente e derivados e que tem a colaboração de outras pessoas inteligentes igual eu e o Dan.
Se cuidem e fiquem bem.
domingo, 16 de agosto de 2009
Do contra
O maldito otimista acha que isso vai passar, como o dito popular do "tudo passa". Será que passa mesmo? O sem vergonha otimista acha que sim, sempre vai achar mesmo que a lógica esteja contra ele, e ai fica mais divertido porque junta sua teimosia para provar e mostrar a todos que só ele, que apostava no azarão da vez, estava certo. E o filho-da-puta acerta. Acertou e provou o que disse.
E quando seu otimismo falhar? E quando o azarão continuar como azarão? E quando a sorte provar assim como 1 + 1 é 2 que ele se deu mal? Ainda vai acreditar para sempre que 1 + 1 pode não exatamente ser 2, como com ele as vezes aconteceu? Quando a sorte que ele acredita não ter e quando tudo o mais falhar, a quem vai recorrer se a religião nunca fez muita frente em sua vida e nada mais importa e nem faz diferença?
Ele acha que isso não vai acontecer. Os amigos vão continuar amigos, o cachorro ainda vai abanar o rabo quando ele chegar em casa e mesmo sob todas condições adversas, depois do maior frio que enfrentar, do dia mais nublado que escurecer sua vista, do sol que mais queimar sua pele e da água que arrstou tudo o que acreditava ter, as coisas vão ficar bem.
"As dores passam e para sempre ficam as cicatrizes que lhe enisaram a agir."
sábado, 8 de agosto de 2009
All you need...
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Contra todos
Lutar sempre, batalhar sempre, resistir faz toda a diferença, suportar faz toda a diferença porque quando abrimos nossas defesas e nos deixamos levar, bate, sofremos o baque e como no mar que a onda bate e derruba, vem outra e não te deixa levantar e a terceira te deixa lá no fundo por tempo indeterminado. Então, por isso, é melhor não abaixar as defesas e não levar a primeira pancada. Se abaixar a defesa, reaja mesmo que por instinto porque isso faz parte de nossa essência.
Esse papo de lutador pode parecer besta, mas é verdade. Quando você mostra suas falhas e admite seus erros, eles vão ser usados contra você pelos outros e talvez por você mesmo. Quando você se deixar abater sem reação, pode ser a última vez, pode ser tudo o que você nunca quis,pode ser o começo do fim. Tudo bem parece ser absurdo isso, só que pode acontecer. Você pode tentar utilizar o erro que assumiu como uma defesa para mais erros e medos e desistências, o que é a pior parte de tudo isso. Não tentar por medo e já pensar em uma justificativa. Se tornar um completo perdedor e mesmo achando que a vida não é só ganhar, não precisa se entregar também meu amigo.
Vamos até o final, além do que se ver, além do que imaginar.
Além mar.
domingo, 19 de julho de 2009
A história do menino e da menina I
Vou contar de maneira rápida e simples uma de tantas histórias do menino e da menina.
O menino, garoto legal, mas não muito belo, sempre confiante nas coisas que fazia, conheceu a menina na escola. Ela era amiga de uma amiga sua, também muito legal, bonita, mas não tão bonita como ditava a moda ou ele gostaria.
Durante o colégio, por várias vezes a menina deu sinais de que gostava dele e que poderiam ser namorados de colégio ou algo parecido, mas o menino continuava menino. Durante o colégio ele por vezes tentou fazer com que fosse mais do que amigo da menina e sim um namorado ou algo mais, mas a menina continuou menina sem o menino. Vendo-o como um amigo.
Conforme o tempo passou, a menina seguiu seu caminho e o menino ainda tenta achar o dele. Foram trabalhar, fazer faculdade, ter namoradas/namorados e ganhar experiências na vida. Por vezes se encontraram e se trataram com carinho, não o mesmo da época do colégio, só que mesmo assim um carinho bonito e que se concede para poucos. Ainda existe uma energia entre eles.
Mais tempo se passou e se encontraram, o menino sozinho e a menina também. O menino pensou "Isso deve significar alguma coisa, afinal, não é todo dia que encontro uma paixão do colégio". A menina pensou "Que bom que encontrei um amigo com quem posso desabafar sobre aquele canalha (seu ex namorado) e que também não quer me pegar". Como se percebe eles pensaram coisas diferentes e ficaram felizes em se ver. O carinho permanece entre eles.
O final da história: O menino quis reviver sua paixão de colégio. A menina acreditou ter encontrado apenas seu amigo de colégio. Os dois ainda procuram o que falta para eles, mas não se completaram para a tristeza de ambos. Ele ainda tenta se completar com outra pessoa especial e ela ainda procura desabafar com uma pessoa especial.
Hoje ele pensa nela e ela pensa nele se perguntando o que aconteceu com as coisas do colégio, os amigos, amigas, professores e sonhos, casos e paixões.
A nostalgia do menino é normal, eles não viveram um caso de amor e por isso mesmo é tão dolorido ou mais do que se tivessem vivido. Como já escrito "só se esta apaixonado quando se tem medo da reação da pessoa". (ou foi escrito algo parecido aqui). E, volto para o começo do post, a vida é foda e por isso boa, o menino continua tentando e a menina também...o que mais se pode fazer? Deve-se continuar.
sábado, 11 de julho de 2009
Sobre estar apaixonado

quarta-feira, 1 de julho de 2009
Acho que as drogas são o mal que destrói a humanidade, na verdade um deles, porque existem vários. O problema é, quem tem dinheiro usa a droga e mostra como se aquilo fosse algo legal, descolado e coisa e tal, ai quem não tem dinheiro usa também querendo ser igual a quem tem, e no final das contas todos ajudam o tráfico a ganhar mais grana, gerar mais violência e mais tudo o que se pode esperar.
Sou radical quanto isso, ou proibe ou libera geral e passa a controlar os ganhos, a venda e as consequências do uso. Assim talvez vire uma "putaria organizada", se tudo é putaria, então, que seja bem feita e se tire proveito disso e tente consertar o que a própria putaria fez.
A verdade é que sou traumatizado por essas coisas, por tempos vivi com pessoas que usam várias drogas diferentes e vi os fins que elas tiveram. Um cara se matou, outro foi assassinado, outro (um dos meus melhores amigos na época, mesmo ele usando e eu não) foi internado algumas vezes e hoje e não sei por onde ele anda e os outros estão por ai, mas ainda usando tudo aquilo e mais um pouco de antes.
Chegando as considerações finais da parada. Não uso, não fico enxendo o saco de quem usa, mas não acho legal e não sou a favor disso. O playboy usuário que usa para curtir e zuar na balda financia o tráfico, o plaboy que usa para causar na balada faz sua mãe chorar e tentar descobrir o que elas fez de errado na vida do filho. Não é isso que eu quero ver, seja para quem usa ou para que sofre junto com essas pessoas.
sábado, 27 de junho de 2009
A Thais vai viajar, o que é bom pra ela, é capaz de ela ir viajar e voltar e eu nem perceber porque agente fica meses sem se ver, mas quando eu a vejo, sinto a mesma coisa. Uma felicidade enorme, um desejo de não ir embora enorme e minha grande incapacidade. Desde que eu conheço ela é como uma kriptonita, mas que não faz mal, só me deixa meio pra baixo por causa da minha falta de noção que me fez até hoje não mostrar como me sinto com ela. Tudo bem, acontece, é a flecha que o arqueiro zen não soltou por medo, é normal e natural.
Indo ao show do Rancore, é foda. A energia positiva que os caras te passam é maravilhosa, a vonta é de sair gritando e não parar, pular e acreditar que aquele pulo vai te levar até o nível mais alto que você nunca mais val alcançar na sua vida. É cantar gritando e se libertar mesmo, sem amarras, correntes ou escuridão para te segurar. É uma ótima terapia.
Todos sabem, o Michael Jackson morreu. Não sinto pelo que ele era nos últimos tempos, mas sim pelo menino do Jackson five e que lançou seus dois primeiros discos bons, revolucionou os videos clipes e era uma pessoa doente de várias maneiras e sozinha sempre cercada por multidões.
Hoje foi um dia legal, a kriptonia não faz mal, a Thais nunca faz mal. Sou eu quem faço mal, eu que sou a minha pior arma e meu pior inimigo sempre e sempre.
A homenagem ao artista que morreu. E que esse post não me comprometa hahaha.

terça-feira, 23 de junho de 2009
Por eles também

segunda-feira, 15 de junho de 2009
Fefe
1º - Chorei de rir, de verdade, com uma história que ele contou, mais o menos o seguinte. O cara tava na pegada com uma mina mais velha, dentro do carro dela e quando vai ver, cadê a camisinha? Os caras são malucos, mas nem tanto. Sem camisinha não rola, vai que arruma um filho? É foda. Nesse esquema só rolou uma sacanagem legal e no meio da sacanagem a mina bate em alguma coisa no carro que na hora de dar a partida não pega. E agora? Fudeu, sem fuder, entendeu? A mina não consegui sair com o carro e desesperada pedia pra ele fazer alguma coisa e o cara só dava risada e falava que não sabia dirigir. No final das contas o cara não trasou com a mina, ficou ferrado porque o carro não andava e ainda empurrou o carro. Foi por isso que chorei de rir com o moleque.
2º - Role na paulista, augusta e adjacências é sempre bom. Agente ve uns lugares legais, bebe boa cerveja, que encontra em qualquer lugar mas beleza, dá risada passando em frente aos puteiros da augusta, fica bebado junto e zoa com a galera numa boa. Sendo que gastamos a grana mais mal gasta da vida, mas deixa pra lá porque o assunto é pesado. (interna)
3º - As conversas com o Fefe sempre vão pra lugares inimagináveis, tipo discutir sobre a distribuição de música e arquivos pela internet, rap underground, jazz, hardcore, mulhers (assunto manjado, mas não quando agente fala sobre sentimento, é raro, só que fala), intercâmbio na gringa e conversa com as mina lésbica da balada.
Hoje o post é pro brother, talvez ele não curta mas é isso ai. Foi foda mano.
Esse desenho é de um cara chamado Matt Taylor, faz uns desenhos e ilustrações muito muito bons, sem muitas palavras, procurem na net e admirem. Esse desenho eu vi no site de um amigo meu, o site é http://www.tremazine.com/
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Kim Novak

Mudei o nome do blog e assumi totalmente um dos textos que escrevi aqui. Andei pensando sobre o que escrevi e o que e como aquelas coisas ditas no texto agem em minha vida. Ainda sou o gnomo e jamais vou deixar de ser, mas o arqueiro zen é um figura escondida que age diretamente e atua em minhas decisões cotidianas, minhas paixões e em tudo que faço. Hoje vejo que amadureci um pouco, sou um muleque besta com trejeitos de adulto metido a besta ou um adulto besta com trejeitos legais de uma criança, mas acho mesmo é que sou as duas coisas e um pouco mais, vou um pouco mais além. Gosto de pensar isso, ir mais além.
Encontrei na semana passada com um amigo meu, Victor ou general que era seu apelido e pra mim ainda é. Foi rápido e legal, me fez lembrar o que continua sendo importante desde que peguei o costume de refletir sobre o que acontece, sobre quem é importante na minha vida de verdade e não só se parece importante e nada mais. Sindo saudades dele e de quando agente praticamente vivia juntos, eu ainda tinha um pouco de inocência, confiava mais nas pessoas (olha que confio hoje, então, pensa como eu confiava antes), não tinha a preocupação do $ martelando na cabeça e a necessidade de fazer alguma coisa que ainda sinto, latente, que dá vontade de correr e gritar, morder e babar feito um cachorro vira-lata, livre.
Já comecei a divagar e viajar muito. Essa vontade de correr, me libertar de verdade é sim enorme, descobri um jeito, talvez pequeno e simples, de extravar isso. Vou começar a correr. Em um dos meus livros preferidos, uma das passagens explica a minha preça as vezes aparente. O narrador diz: "Ando rápido dessa maneira e pareço sempre com preça porque não tenho para onde ir ou o que fazer"...é mais ou menos isso. Leiam o livro se chama "Trilogia suja de Havana" do autor Pedor Juan Gutierrez, livro excelente.
Ouvindo Kim Novak na versão de Lele Gins, tenho uma coisa sem explicação com o nome dessa música. Muito bom.
segunda-feira, 8 de junho de 2009
O potencial
Toda mulher tem em si um potencial para ser filha-da-puta, vaca, pilantra e sem vergonha. Falo isso porque vejo diariamente mulheres que são santas, exercendo esse potencial. Não que seja maldade ou sem vergonhice, elas apenas fazem algo que as vezes (vejam bem, as vezes) a natureza pede. Elas não são santas também, isso tudo é coisa da nossa imaginação, onde queremos colocar as mulheres com maneiras extremas, sem erros, mentiras, somente a perfeição criada em nossa mente masculina, o que só existe em uma mulher presente em nossas vidas e essa mulher é nossa mãe. O que quero dizer exatamente é que toda mulher, por instinto e sem perceber ou por pura maldade, tem em si uma filha-da-puta em potencial.
Vamos torcer para que essas mulheres se mantenham quietas e sonolentas, e caso apareçam, que seja vez ou outra.
Agora vamos ao potencial masculino. Todo homem tem dentro de si um otário, trouxa, burro, paspalhão ou tapado dentro de si. Não fazemos isso por opção, mas somos seduzidos pelas mulheres e nos deixamos seduzir por elas, sempre. Desde a professora do primário somos feitos de otários até ficarmos velhos e morrer ou aqueles que preferem não ser assim e viram gays, mas isso não vem ao caso. O que acontece é que, não resistimos a um olhar de lado, biquinho, carinha triste ou qualquer outra estratégia elaborada por elas e que sabemos ser um truque, mas sem nos deixamos enganar.
Esse meus caros, é nosso pontecial para ser otário e não adianta o homem metido a espertão falar que isso não acontece com ele, nunca aconteceu ou vai acontecer. Quem fala isso não é homem para se deixar fazer de trouxa.
Isso que falei não foi estudado por Freud ou outro maluco genial que conhecemos. Levei 20 anos para entender isso, muitos porres, bebedeiras e muitas e muitas vezes sendo feito de otário e me deixando fazer de otário até hoje e para todo o sempre.
sábado, 6 de junho de 2009
Já ouviu alguém dizer isso? Ouviu alguém dizer que tudo acontece quando tem de acontecer e a melhor que coisa a se fazer é esperar? Você tem tempo para esperar? Eu acho que não. Uma música diz "Tenho preça embora não pareça".
Agora mudando de assunto, vou confessar uma coisa, eu me saboto. Pronto, falei. Tenho mania de auto-sabotagem quando as coisas acontecem certo demais. Conto uma verdade que machuca, uma mentira que vão descobrir e outras coisas mais para que algo dê errado. Por que faço isso? Não sei, acho que é medo ou para manter a enterna busca.
Só mais uma confissão, eu tenho ciúmes e muito. Sempre pensei que não fosse ciumento, mas hoje vi que sou. Vi a garota por quem tenho sonhos bestas de filmes de romance abraçar um amigo e olhar para mim, pode não ter sido nada demais, mas eu vi e o que os olhos vêm o coração sente. Isso machocou, na hora e machuca ainda agora.
Pronto. É o bastante para uma noite, disse mais e mais claramente que em qualquer outro post.
Boa noite.
sábado, 16 de maio de 2009
Mentiras sinceras me interessam
As mentiras me interessam, todas elas, contadas por maldade, sinceridade, por contar ou todos outros motivos que se possa mentir. Sou um grande mentiroso, desde que percebi que é da mentira que as pessoas tiram tudo, e o que elas querem são mentiras e mais mentiras.
Agora assumo isso para quem lê meu relato. Minto meus sentimentos, meus desejos, minhas dúvidas e minto seus sentimentos, suas histórias e nossas vontades, te levo a mentir e acreditar em suas mentiras. É como inventar histórias ou contos fantásticos, como ser compulsivo por sexo ou bebida ou os dois. Mentir e mentir e mentir mais. É isso.
Para que a sinceridade? Ao que ela serve? Quem ela serve? Por que ser sincero? Se se sabe que as mentiras que importam, então de nada me serve a sinceridade.
Sonho ser um escritor e o escritor é feito de mentiras, sejam elas falsas ou verdadeiras, cheias de emoção ou mais frias que as mulheres mais frígidas que já conheci. Você deve ser perguntar o que é uma mentira verdadeira? É aquela verdade que se quer contar, a frase que por chocar a outra pessoa você diz ser brincadeira, aquilo que se tem vontade de falar e gritar bem forte, mas o medo o impede, é toda a sua sinceridade disfarçada de mentira para não magoar alguém ou manter a pose de pessoa “honesta”, sã e boa a que a sociedade impõe e você aceita sem pestanejar, que eu aceitava e mando a merda toda de uma vez.
Já não sou um pobre “sincero” e sim um pobre mentiroso.
É engraçado escrever sobre tudo isso porque nesses anos todos percebi que, a verdade era encarada com deboche e as mentiras todos acreditavam. Quando era sincero com meus chefes ou as mulheres que encontrei, riam de mim ou simplesmente não me levavam a sério, agora, minto a vontade e todos acreditam e me recebem bem. Pobres sinceros.
domingo, 3 de maio de 2009
Arqueiro Zen
Já se viu em confronto com você mesmo, o corpo pedindo uma coisa e a mente pedindo outra, se enfrentando a cada passo e a cada copo?
Acontece o seguinte, pode ser loucura, mas é assim, se liga na historinha.
Você um belo dia e sem querer conhece uma bela mulher. Linda, engraçada, com aquele jeitinho meio meigo, meio muleca e um pouco mais. Acredita, em coincidência, em propósitos, adora quando acontece esse tipo de coisa.
Sem querer, voltando de metro de um show, conhecer alguém possivelmente especial, isso pode acontecer? Acredita que sim. É do tipo que espera algum momento certo de iluminação, posterga ao máximo a situação para chegar em um ponto crítico onde tudo se faz ou nada se faz e...aconteceu algo? Não, não aconteceu. Por que não? Porque você é um chato e vê defeito nos outros, porque não teve um momento crítico como gosta, porque não era para ser, porque era para ser só que não naquele momento, porque você não quis, ela não quis, os dois queriam e não tiveram coragem para tanto e tantas outras desculpas. Os porques são muitos e indefinidos, mas o que você sabe basta. Não aconteceu e talvez não aconteça, sem nenhuma razão em especial ou explicação complexa, simples de um modo inexplicável. E quando isso acontece duas vezes com a mesma mulher? Terá mais alguns porques, mais algumas desculpas das duas partes. Só que você sabe o que acontece, ou acha que sabe, tem medo, vê defeitos nos outros e em você, não quer compromisso, não quer se envolver, deseja com a mesma intensidade que tem medo e as vezes faz ou não alguma coisa com isso. Na verdade, você acha que quer, mas infantilmente não sabe. Porque você é um arqueiro zen, deseja com tanta intensidade e tenta tantas vezes, que uma hora com os olhos vendados acerta bem na mosca, então, se você realmente desejasse ou soubesse o que deseja, conseguiria como o arqueiro zen que é.
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Senna

sábado, 25 de abril de 2009
Susan Boyle
O vídeo é muito legal, eu me emocionei com essa mulher chamada Susan Boyle. Todos no programa desacreditaram dela achando que fosse uma piada, mais uma tentando chamar a atenção e fazer graça na televisão, mas ela foi maravilhosa e cantou muito bem mesmo.
Hoje o mundo é visual, a moda dita a belaza das mulheres e homens, os corpos bonitos e exlui as diferenças, as roupas que são bonitas e descoladas e é bem simples até "você é ou não é". Esse é o julgamento feito por todos nós, estamos condicionados a isso e não fazemos nada para mudar. Corpos perfeitos, roupas bonitas e caras e alguma falta de inteligência.
Não sou nenhum exemplo de beleza e julgo alguém como feio. Uma pessoa que se veste de maneira estranha, mas julga estar na moda, irá chamar a outra de brega. Estamos tão ensinados e manipulados pela ditadura do que é belo que nos esquecemos das outras coisas importantes. Quem esta certo? Todos ou ninguém? Acho que ninguém.
Vejam o vídeo e entendam o que eu disse.
domingo, 19 de abril de 2009
Domingo com futebol e coração
Disputa da vaga para afinal do campeonato paulista entre meu maravilhoso Corinthians e o São Paulo. É complicado descrever o porque da paixão pelo time de futebol, por homens que ganham milhões para fazer o que gostam, enquanto, nós pobres torcedores, nada ganhamos e mesmo assim gritamos, xingamos, fazemos promessas e outras loucuras mais pelo nosso time do coração.
Aprendi a ser corinthiano com meu pai, sofredor desde cedo, meu ensinou a ter igual paixão. Paixão essa que passamos a meu irmão mais novo, "loco por ti corinthians" da mesma maneira e que vem do nosso avô paterno, pai de meu pai é claro. Nosos domingo se baseiam nos jogos do time, planejamos o almoço e até mesmo o xaveco nas belas mulheres ou nem tão belas assim pensando em poder assistir a partida.
Voltando ao domindo de hoje, eu gritei, xinguei, perdi a paciência, falei muitos e muitos palavrões, gritei tanto que minha mãe até elogiou minha potência vocal nos gols do meu time. Me perguntei como os corações aguentam tanta carga emocional assim e uso isso para fazer link ao outro assunto de domingo, o transplante de coração que vi no fantástico.
A natureza é incrivel, mirabolante, alucinante, inacreditavel e todos os outros adjetivos que puderem ser aplicados para tal. Pegar um coração e no pouco tempo que se tem para levar até quem vai recebe-lo, isso já é loucura, um coração batendo em uma caixa de isopor que resiste por até 4 horas, e colocar, cortar, ligar e costur na pessoa para depois voltar a bater e ponto. A morte de um que dá vida a outro.
Loucura loucura, como diz o apresentador de TV narigudo como este que agora escreve. Alguém mais já pensou isso que pensei, nesse domingo cheio de emoções para meu pobre coração ?
Domingo = paixão sem explicação pelo time de futebol e admiração incrivel por algo que a natureza proporciona, aliada é claro, a menter brilhantes que são capazes de manter a vida de uns com a morte de outros.
No título link para o ótimo texto de Chico Sá sobre o futebol e coisas mais.
sábado, 18 de abril de 2009
Vida e morte
domingo, 12 de abril de 2009
Adriano e sua escolha

sexta-feira, 10 de abril de 2009
Talvez o futuro
Esse filme fala sobre o surf nas diferentes partes da california, sobre o que leva essas pessoas a surfar e continuar fazendo isso mesmo sob condições adversas, sobre a arte de fazer uma prancha, amizade, diversão, prazer em fazer o que gosta... Ótima trilha sonora e imagens.
O que um filme de surf me fez pensar? Que quero fazer o que me da prazer, me deixa feliz, realizado, traz sensação de liberdade. Liberdade é a palavra, essas pessoas se sentem livres e fazem o que é bom para elas.
Com o filme vi o futuro que desejo, segue: Vida simples, morar em um lugar que tenha praia porque sou apaixonado pelo mar, viver com uma mulher que eu possa fazer feliz, filhos, cachorro, uma horta pequena. Fazer com que eles tenham o mesmo sentimento de liberdade que espero ter e ensinar as crianças a surfar, por que não? Acho que isso vai ser uma vida simples e feliz.

quinta-feira, 9 de abril de 2009
Voltando...
Nesses dias pensando até fritar a cabeça, me vi pensando em coisas simples. O que faz um homem, o que vamos levar para o resto de nossas vidas, quantas pessoas passaram por minha vida e se foram sem eu perceber, e pior, aqueles que passaram e até hoje me fazem sentir vontade de chorar, meu avô, o grande pera (o mano mais bonito da ete), a marina, minha família e nossas preocupações, percebi até que os possíveis amores, não são mais importantes que muitas coisas como em poucos momentos bestas pensei. O amor é sim importante, mas o de verdade, não os inventados e esse ainda não encontrei.
O que faz um homem é seguir seus sonhos e fazer o que deseja, parece simples, mas não é. Vou levar da minha vida tudo o que fiz, as escolhas e o que deixo no mundo de modo positivo. Não são todos que vou levar para o resto da vida, seria hipócrita dizendo isso, mas são muitos, alguns que nem imagino e são de extrema importância. Sobre aqueles que se foram não posso falar, concerteza não eram santos, mas me marcaram de maneira muito mais positiva do que se pensa. O grande amor ainda não tenho e só espero um dia ter, porque mesmo que as vezes deseje viver só, jamais conseguiria.
Por hoje escrevo até aqui, a paz que desejo é a mesma para todos e não só para mim.
domingo, 22 de março de 2009
Sábio
"O grande chefe de Washington mandou dizer que quer comprar a nossa terra. O grande chefe assegurou-nos também da sua amizade e benevolência. Isto é gentil de sua parte, pois sabemos que ele não necessita da nossa amizade. Nós vamos pensar na sua oferta, pois sabemos que se não o fizermos, o homem branco virá com armas e tomará a nossa terra. O grande chefe de Washington pode acreditar no que o chefe Seattle diz com a mesma certeza com que nossos irmãos brancos podem confiar na mudança das estações do ano. Minha palavra é como as estrelas, elas não empalidecem.Como pode-se comprar ou vender o céu, o calor da terra? Tal idéia é estranha. Nós não somos donos da pureza do ar ou do brilho da água. Como pode então comprá-los de nós? Decidimos apenas sobre as coisas do nosso tempo. Toda esta terra é sagrada para o meu povo. Cada folha reluzente, todas as praias de areia, cada véu de neblina nas florestas escuras, cada clareira e todos os insetos a zumbir são sagrados nas tradições e na crença do meu povo. Sabemos que o homem branco não compreende o nosso modo de viver. Para ele um torrão de terra é igual ao outro. Porque ele é um estranho, que vem de noite e rouba da terra tudo quanto necessita. A terra não é sua irmã, nem sua amiga, e depois de exaurí-la ele vai embora. Deixa para trás o túmulo de seu pai sem remorsos. Rouba a terra de seus filhos, nada respeita. Esquece os antepassados e os direitos dos filhos. Sua ganância empobrece a terra e deixa atrás de si os desertos. Suas cidades são um tormento para os olhos do homem vermelho, mas talvez seja assim por ser o homem vermelho um selvagem que nada compreende.Não se pode encontrar paz nas cidades do homem branco. Nem lugar onde se possa ouvir o desabrochar da folhagem na primavera ou o zunir das asas dos insetos. Talvez por ser um selvagem que nada entende, o barulho das cidades é terrível para os meus ouvidos. E que espécie de vida é aquela em que o homem não pode ouvir a voz do corvo noturno ou a conversa dos sapos no brejo à noite? Um índio prefere o suave sussurro do vento sobre o espelho d'água e o próprio cheiro do vento, purificado pela chuva do meio-dia e com aroma de pinho. O ar é precioso para o homem vermelho, porque todos os seres vivos respiram o mesmo ar, animais, árvores, homens. Não parece que o homem branco se importe com o ar que respira. Como um moribundo, ele é insensível ao mau cheiro.Se eu me decidir a aceitar, imporei uma condição: o homem branco deve tratar os animais como se fossem seus irmãos. Sou um selvagem e não compreendo que possa ser de outra forma. Vi milhares de bisões apodrecendo nas pradarias abandonados pelo homem branco que os abatia a tiros disparados do trem. Sou um selvagem e não compreendo como um fumegante cavalo de ferro possa ser mais valioso que um bisão, que nós, peles vermelhas matamos apenas para sustentar a nossa própria vida. O que é o homem sem os animais? Se todos os animais acabassem os homens morreriam de solidão espiritual, porque tudo quanto acontece aos animais pode também afetar os homens. Tudo quanto fere a terra, fere também os filhos da terra. Os nossos filhos viram os pais humilhados na derrota. Os nossos guerreiros sucumbem sob o peso da vergonha. E depois da derrota passam o tempo em ócio e envenenam seu corpo com alimentos adocicados e bebidas ardentes. Não tem grande importância onde passaremos os nossos últimos dias. Eles não são muitos. Mais algumas horas ou até mesmo alguns invernos e nenhum dos filhos das grandes tribos que viveram nestas terras ou que tem vagueado em pequenos bandos pelos bosques, sobrará para chorar, sobre os túmulos, um povo que um dia foi tão poderoso e cheio de confiança como o nosso.De uma coisa sabemos, que o homem branco talvez venha a um dia descobrir: o nosso Deus é o mesmo Deus. Julga, talvez, que pode ser dono Dele da mesma maneira como deseja possuir a nossa terra. Mas não pode. Ele é Deus de todos. E quer bem da mesma maneira ao homem vermelho como ao branco. A terra é amada por Ele. Causar dano à terra é demonstrar desprezo pelo Criador. O homem branco também vai desaparecer, talvez mais depressa do que as outras raças. Continua sujando a sua própria cama e há de morrer, uma noite, sufocado nos seus próprios dejetos. Depois de abatido o último bisão e domados todos os cavalos selvagens, quando as matas misteriosas federem à gente, quando as colinas escarpadas se encherem de fios que falam, onde ficarão então os sertões? Terão acabado. E as águias? Terão ido embora. Restará dar adeus à andorinha da torre e à caça; o fim da vida e o começo pela luta pela sobrevivência. Talvez compreendêssemos com que sonha o homem branco se soubéssemos quais as esperanças transmite a seus filhos nas longas noites de inverno, quais visões do futuro oferecem para que possam ser formados os desejos do dia de amanhã. Mas nós somos selvagens. Os sonhos do homem branco são ocultos para nós. E por serem ocultos temos que escolher o nosso próprio caminho. Se consentirmos na venda é para garantir as reservas que nos prometeste. Lá talvez possamos viver os nossos últimos dias como desejamos. Depois que o último homem vermelho tiver partido e a sua lembrança não passar da sombra de uma nuvem a pairar acima das pradarias, a alma do meu povo continuará a viver nestas florestas e praias, porque nós as amamos como um recém-nascido ama o bater do coração de sua mãe. Se te vendermos a nossa terra, ama-a como nós a amávamos. Protege-a como nós a protegíamos. Nunca esqueça como era a terra quando dela tomou posse. E com toda a sua força, o seu poder, e todo o seu coração, conserva-a para os seus filhos, e ama-a como Deus nos ama a todos. Uma coisa sabemos: o nosso Deus é o mesmo Deus. Esta terra é querida por Ele. Nem mesmo o homem branco pode evitar o nosso destino comum."
quarta-feira, 18 de março de 2009
Tempestade
É isso que esta acontecendo, tempestade lá fora e dentro da minha cabeça. O trânsito maldito, um inferno na Terra e o caos imperando por todos os lados. Um bom dia para escrever, não acha ?
A única coisa que salva é o vento frio no corpo quente, a água que molha o rosto e mostra sensações reais, me traz de volta para esse lugar quando me força a sair da minha mente. Belo refúgio na vida moderna e com pouco sentido que aceito levar.
No meio da chuva, tempestades, trânsito e caos, vou levando numa boa.
" Com a cabeça fria e o pé quente e o coração bombando e bombando e bombandooooooo......"
sábado, 14 de março de 2009
Por quem?
Tudo bem, ninguém é perfeito ou corajoso, mas nem precisa, tem ao menos que tomar vergonha na cara e fazer o que interessa, lutar pelo seu pedaço de pão porque ninguém vai lutar por você. Se tiver medo não demonstre porque isso vai ser usado contra você. Como todo jogo tem suas regras, é melhor usá-las a seu favor do que ser mastigado e cuspido sem saber o que aconteceu e no fim botar a culpa nos outros.
Deus me livre acordar um dia e perceber que fiquei assim, um número sem vontade, uma peça que faz as coisas funcionarem, um merda que não serve nem como adubo, que ocupa espaço e só. E se eu por acaso acordar um dia e ser um desses? O que farei? O que direi?
Acredito que nada demais, por que já terá uma pessoa pensando por mim, tomando as atitudes por mim, respirando por mim, vivendo por mim. Sem cobrar aluguel ou pedir autorização, tal qual um parasita que vive grudado em um animal.
E a questão enfim será, serei esse realmente eu? Me tornei um animal ou sempre fui um deles e me enganava o tempo todo fazendo as mesmas macaquices sem perceber?
Na verdade fui assim por muito tempo. Parecia um cachorrinho com a necessidade de abanar o rabo para todos em busca de algum carinho, algum afeto. Ficava com meus grandes olhos castanhos baixos esperando e esperando e esperando mais. Esse tipo de coisa é incrível. Uma questão de agradar aos outros e não se agradar, fazer pelos outros e não por mim mesmo. Não é uma coisa de egoísmo e sim de amor próprio, se dar valor, mesmo que seja o mínimo e foda-se.
O engraçado é quando você se vira e mostra a grande fileira de dentes que só servia para sorrir e nada mais. Rosna e ameaça, tenta intimidar e mostrar um outro lado. Como um cachorro manso com raiva que ataca a bel prazer. Essa sensação é excelente, cortar as cordas e soltar o que te prende, atacar sem pensar e deixar o animal que sempre foi reprimido agir livremente e mais uma vez mostrar a fileira de dentes não para agradar e sim intimidar. Ah, que sensação maravilhosa, tente um dia você atacar e morder até sangrar e ver como que é, como é bom se libertar.
Ainda tenho a esperança de votar a abanar o rabinho, de sorrir, de amar e não ser o animal que deixei livre. Busco um bom dono que me faça acreditar em tudo o que se vê nas propagandas de televisão e me prenda as cordas novamente, fazendo sentir as mesmas sensações e não mais o prazer de rasgar a carne e deixar o sangue escorrer.
segunda-feira, 2 de março de 2009
domingo, 1 de março de 2009
